Rodrigo Vieira   |   27/09/2018 21:21

Para ministro, Argentina nunca esteve tão propícia ao Brasil

Câmbio favorável e low costs animam Gustavo Santos em relação ao Turismo internacional


Emerson Souza
Gustavo Santos, ministro do Turismo da Argentina
Gustavo Santos, ministro do Turismo da Argentina
A Argentina vive um momento interessante no Turismo receptivo e está sabendo aproveitá-lo. O câmbio está favorável. Hoje, um real compra cerca de dez pesos, e não é à toa que o país vizinho recebeu mais visitantes estrangeiros do que o Brasil no último ano. O ministro do Turismo argentino, Gustavo Santos, também está muito animado com a enxurrada de companhias low costs que está sobrevoando o território do país, já que seu governo cortou o preço mínimo de bilhetes aéreos.

Ademais, a oferta de voos a partir do Brasil com direção à Argentina nunca esteve tão grande. Além das Aerolíneas, Gol, Azul e Latam, empresas estrangeiras como Ethiopian, Qatar e Turkish fazem a rota. De Córdoba, segundo maior hub da Aerolíneas Argentinas, é possível voar para Bariloche, El Calafate e uma dezena de outros destinos domésticos. Mendoza, Salta, Tucumán, San Martin de Los Andes... são vários os destinos alternativos a Buenos Aires que são atrativos inclusive para "escapadas" de poucos dias. "O Brasil é nosso principal mercado, e estamos reforçando esse momento aéreo e de câmbio favorável, principalmente em época de dólar a um preço tão alto", afirma o ministro.

São oito low costs voando a vários destinos da Argentina no momento. "Encontra-se voos de 500 pesos, algo em torno de R$ 50. O mercado brasileiro precisa saber disso. Voa-se direto do Brasil a Buenos Aires, a Córdoba, a Rosário, e todos esses são mercados contemplados pelas low costs. Por isso estamos cada vez mais facilitando para operadoras e aéreas para incrementar esse movimento", completa Santos, que ainda promete ações em conjunto com o ministro do Turismo do Brasil, Vinicius Lummertz, como visto único para os chineses, produto unificado de cataratas do Iguaçu, entre outras ações. "Sozinhos deveríamos ter pelo menos o dobro de visitantes. Recebemos muito menos turistas do que nossos atrativos merecem."

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