Henrique Santiago   |   27/02/2018 12:59

Transformação da nova Embratur é prioridade para Beltrão

Presidente da Embratur também participou do encontro 

O ministro do Turismo, Marx Beltrão, voltou a defender mais uma vez a transformação da Embratur em agência. Em evento realizado no Rio de Janeiro, o mandatário declarou que a atividade turística deve ter defendida como atividade econômica a fim de gerar empregos e produzir riquezas para o Brasil.

O projeto está para ser votado pela câmara dos deputados, mas ainda sem previsão. “O Instituto precisa de recursos para investir em promoção internacional. E, com esse formato sugerido no PL 2724/2015, ainda vão ser realocados recursos do Ministério para aplicar na promoção do Turismo interno”, afirmou ele.

Divulgação/Embratur
Ao centro, a mediadora Flávia Oliveira com Vinicius Lummertz, da Embratur, Marx Beltrão, do Ministério do Turismo, o deputado Herculano Passos, e MArcos Ferraz, da Clia Abremar Brasil
Ao centro, a mediadora Flávia Oliveira com Vinicius Lummertz, da Embratur, Marx Beltrão, do Ministério do Turismo, o deputado Herculano Passos, e MArcos Ferraz, da Clia Abremar Brasil
Junto a Beltrão estava o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz. Ele é um dos principais defensores desse modelo, que permite a entrada de dinheiro da iniciativa privada para investimentos do Brasil em promoção no Exterior.

“O modelo que estamos sugerindo é o mesmo que já foi sucesso com o Sebrae, sucesso com a Apex e será sucesso com a Embratur. Já fui do Sebrae por 15 anos e, lá atrás, concordamos com a criação da Apex, que era uma gerência nossa. Por que tem gente que agora é contra? Nossa informalidade esconde uma dificuldade em mudar. Nós vemos que em cada ponto há sempre uma barreira. Cada pedaço, há alguém que não concorde. Uma incrustação de uma disputa”, avaliou Lummertz.

A aprovação de vistos eletrônicos para quatro mercados majoritários já traz resultados positivos para a entrada de turistas estrangeiros no Brasil. Segundo números de fevereiro, a emissão de vistos para cidadãos dos Estados Unidos cresceu 80%; 35% no Japão; 23% no Canadá e 64% na Austrália.

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