Locais mantêm positividade sobre Turismo nos centros urbanos
Quando o Turismo urbano é pensado de forma a integrar moradores e Turistas, os locais se sentem menos afetados pelos impactos que a atividade causa
O Turismo urbano pode interferir de forma positiva ou negativa na rotina de moradores de grandes cidades. Uma pesquisa realizada pela Organização Mundial do Turismo (OMT) e a Ipsos mostra, porém, que essa modalidade está sendo considerada positiva por habitantes de 15 países: Argentina, Austrália, Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Hungria, Itália, Japão, Polônia, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Reino Unido e EUA.
Moradores buscam experiências e atrações que sejam acessíveis tanto a eles quanto aos visitantes: 82% apoia a ideia no Canadá e na Hungria, 75% e 74% na Argentina e Coreia do Sul, respectivamente. “Para garantir que o Turismo urbano continue beneficiando os moradores locais, é fundamental implementar políticas e práticas sustentáveis. Isso inclui o monitoramento regular das reações dos residentes e a inclusão deles na agenda”, disse o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili.
MAIS VELHOS SE PREOCUPAM MENOS
A opinião tende a ser mais positiva entre pessoas que viajaram para fora de seus países duas ou mais vezes no último ano. Entre os entrevistados da pesquisa, os jovens com menos de 34 anos preocuparam-se com os impactos do crescimento, sugerindo medidas restritivas para controlar o fluxo turístico. A população mais velha, acima de 50 anos, demonstra menor preocupação com os aspectos negativos, com apenas 5% considerando que a promoção dos destinos deve ser interrompida e cerca de 8% considerando limitar o número de visitantes.
Os países que mais valorizaram a atividade turística nos centros urbanos foram a Austrália, Argentina, Suécia, Coreia do Sul e Espanha. Em todos os 15 territórios, melhorias na infraestrutura e instalações foram consideradas como eficazes para lidar com o fluxo de Turismo.