Blocos atraíram 4,5 milhões de foliões no carnaval carioca
Riotur soma nove dias de folia, contando os de fevereiro
Os blocos de rua atraíram 4,5 milhões de pessoas no Rio de Janeiro, em nove dias de folia. A estimativa foi divulgada nesta quarta-feira (6) pela Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur) e inclui também os primeiros desfiles, ocorridos ainda em fevereiro.
Segundo a Riotur, o dia com maior número de foliões nos blocos foi terça-feira (5), quando 1,6 milhão de pessoas se divertiram em 68 blocos espalhados pela cidade. O segundo dia com maior presença de foliões foi sábado (2), que registrou 1,2 milhão de pessoas, em 76 blocos. No total, contando o dia de hoje (6), 420 blocos já tomaram as ruas.
Os números da Riotur estimam o total de foliões, sendo que uma pessoa pode ter ido a mais de um bloco, o que costuma ser o mais provável. Para calcular o volume de foliões, os técnicos do Centro de Operações Rio calculam número de pessoas por metro quadrado, levando em consideração a extensão do bloco. Para esse cálculo são usadas imagens aéreas e de câmeras de monitoramento. Os maiores blocos foram o Cordão do Bola Preta, com 500 mil pessoas, e o Frevo da Lud, da cantora Ludmilla, com 1,2 milhão de foliões.
Em reunião nesta quarta-feira, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, comemorou os resultados do carnaval, principalmente o aporte de recursos da iniciativa privada na festa. “Foram R$ 41 milhões para o carnaval. Isso faz com que a prefeitura coloque menos recursos públicos, o que é um grande benefício para todos nós. O carnaval precisa ter sustentabilidade, viabilidade. É a maior festa do mundo, não faz sentido nenhum ele viver de recursos públicos”, destacou o prefeito, em nota divulgada pela prefeitura.
O prefeito defende a redução da verba pública destinada às escolas de samba, como já vem ocorrendo desde que assumiu o governo. Já os dirigentes das escolas argumentam que a festa atrai milhões de turistas à cidade, o que reverte em lucro para o comércio e o setor hoteleiro e contribui para o recolhimento de impostos, o que, para eles, justificaria o aporte de recursos públicos.