Da Redação   |   06/03/2019 18:06

Blocos atraíram 4,5 milhões de foliões no carnaval carioca

Riotur soma nove dias de folia, contando os de fevereiro


Fernando Frazão/Agência Brasil
Os blocos de rua atraíram 4,5 milhões de pessoas no Rio de Janeiro, em nove dias de folia. A estimativa foi divulgada nesta quarta-feira (6) pela Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur) e inclui também os primeiros desfiles, ocorridos ainda em fevereiro.

Segundo a Riotur, o dia com maior número de foliões nos blocos foi terça-feira (5), quando 1,6 milhão de pessoas se divertiram em 68 blocos espalhados pela cidade. O segundo dia com maior presença de foliões foi sábado (2), que registrou 1,2 milhão de pessoas, em 76 blocos. No total, contando o dia de hoje (6), 420 blocos já tomaram as ruas.

Os números da Riotur estimam o total de foliões, sendo que uma pessoa pode ter ido a mais de um bloco, o que costuma ser o mais provável. Para calcular o volume de foliões, os técnicos do Centro de Operações Rio calculam número de pessoas por metro quadrado, levando em consideração a extensão do bloco. Para esse cálculo são usadas imagens aéreas e de câmeras de monitoramento. Os maiores blocos foram o Cordão do Bola Preta, com 500 mil pessoas, e o Frevo da Lud, da cantora Ludmilla, com 1,2 milhão de foliões.

Em reunião nesta quarta-feira, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, comemorou os resultados do carnaval, principalmente o aporte de recursos da iniciativa privada na festa. “Foram R$ 41 milhões para o carnaval. Isso faz com que a prefeitura coloque menos recursos públicos, o que é um grande benefício para todos nós. O carnaval precisa ter sustentabilidade, viabilidade. É a maior festa do mundo, não faz sentido nenhum ele viver de recursos públicos”, destacou o prefeito, em nota divulgada pela prefeitura.

O prefeito defende a redução da verba pública destinada às escolas de samba, como já vem ocorrendo desde que assumiu o governo. Já os dirigentes das escolas argumentam que a festa atrai milhões de turistas à cidade, o que reverte em lucro para o comércio e o setor hoteleiro e contribui para o recolhimento de impostos, o que, para eles, justificaria o aporte de recursos públicos.

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