St. Martin volta a sorrir após Irma e está pronta para o Turismo
Mais de 90% das construções da ilha foram danificadas durante a última temporada de furacões no Caribe
Na manhã de 6 de setembro de 2017, um dos maiores furacões já registrados na história passou exatamente sobre Saint Martin, um pequeno pedaço de terra paradisíaco localizado no Mar do Caribe. Com ventos que chegaram a 285 km/h, o Irma transformou paisagens e vidas, mas não tirou o sorriso da população local. A ilha, bonita por natureza, tem reformas a todo o vapor e já está de braços abertos para receber visitantes do mundo todo.
“É preciso sempre ver o lado bom das coisas. Restabelecemos serviços básicos em poucos dias e temos nas mãos uma enorme oportunidade de reinventar Saint Martin, reconstruindo a ilha para garantir qualidade de vida aos nossos moradores e experiências ainda mais apaixonantes aos nossos visitantes. Os investimentos na recuperação da infraestrutura local trarão grandes dividendos nos próximos anos”, disse a presidente do escritório de Turismo e vice-presidente da Coletividade de Saint Martin, Valérie Damaseau.
A missão de Saint Martin não é simples. As atividades relacionadas ao Turismo são responsáveis por cerca de 80% do PIB local, portanto, a recuperação do setor é fundamental para o desenvolvimento da ilha. Ruas, estradas e praias foram limpas dos destroços, hotéis, marinas e restaurantes foram reabertos e mais de 85% dos serviços ligados ao setor já voltaram a funcionar.
UMA ILHA DIFERENTE
Como é a menor ilha do mundo dividida entre dois países, os franceses a chamam de Saint Martin, enquanto os holandeses preferem Sint Maarten. São apenas 87 quilômetros quadrados de terra (quatro vezes menos que Ilhabela, por exemplo) que mesclam as culturas francesa, holandesa e caribenha em meio a 37 praias de areias brancas e águas cristalinas, típicas do Mar do Caribe.
Marigot é tida como a capital gastronômica do Caribe e é famosa pela qualidade dos seus serviços e vasta oferta de acomodações de altíssimo padrão. Já Phillipsburg, a capital do território holandês, se destaca pelas opções de vida noturna, lojas de luxo, cassinos, hotéis e resorts. Após o furacão, os dois lados, que já permitiam a livre circulação de pessoas, juntaram forças e estão mais unidos do que nunca pelo desenvolvimento da ilha.
“Estamos orgulhosos pela parceria para promover Saint Martin como um só destino, ainda mais forte e belo que antes da passagem do Irma. Adotamos uma abordagem unificada de marketing, na qual informações são compartilhadas em busca de atividades promocionais conjuntas. Parceiros importantes e representantes do setor público e privado estão engajados, trazendo financiamentos e doações de institutos regionais e internacionais para a revitalização da ilha”, completou Damaseau.
ACESSO RESTABELECIDO
A KLM e a Air France, principais companhias aéreas dos países administradores da ilha, voltaram a voar para Saint Martin duas vezes por semana diretamente de Amsterdã e Paris, respectivamente. Assim como as três gigantes dos Estados Unidos, que oferecem voos saindo de Nova York, Atlanta, Fort Lauderdale e Miami.
As opções mais rápidas e baratas para ir do Brasil a Saint Martin são oferecidas pela Copa Airlines, que conta com voos aos sábados e terças-feiras saindo de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. A viagem a partir do aeroporto de Guarulhos leva cerca de 11 horas e faz uma curta escala no Aeroporto Internacional Tocumen, hub da companhia aérea na Cidade do Panamá.
Outra porta de entrada da ilha é o porto de Phillipsburg, na parte holandesa, que voltou a operar normalmente para grandes cruzeiros em dezembro de 2017 e tem previsão de receber mais de um milhão de turistas até o fim de 2018.
“Saint Martin é uma ilha completa, com padrão europeu, apta para receber casais, famílias, grupos de lazer e pequenos grupos corporativos e de incentivo. Os lados francês e holandês se completam muito bem e, além da beleza natural paradisíaca, fatores como charme, gastronomia, segurança, infraestrutura e diversidade de atividades e atrações diferenciam a ilha de outras da região”, recomendou a diretora da Cap Amazon, Fernanda Sarubbi, que representa Saint Martin no Brasil. A parte holandesa é representada pela Interamerican.
GRANDES EMPREENDIMENTOS
Na mesma baía onde os aviões dão um show à parte com seus pousos rasantes sobre as cabeças de banhistas e curiosos, dois grandes empreendimentos de luxo estão em processo acelerado de reconstrução: o Sonesta Ocean Point e o Sonesta Maho Beach Resort, Casino & Spa. Ambos já aceitam reservas com possibilidades de descontos de 45% e têm reaberturas programadas para novembro e fevereiro, respectivamente.
Estima-se que a última temporada de furacões tenha provocado danos de cerca de seis bilhões de euros na ilha, por isso, as empresas responsáveis pelos seguros tiveram dificuldades para ressarcir imediatamente seus clientes. Com o tempo, as verbas estão sendo liberadas e o ritmo das obras se intensificando, como é o caso também do Belmond La Samanna, que será reinaugurado em dezembro.
O valor da noite em uma das villas do Belmond pode ultrapassar os US$ 11 mil durante a alta temporada, mas Saint Martin ainda oferece opções mais exclusivas para seus visitantes. O bairro de Les Terres Basses, na ponta oeste da ilha, conta com dezenas de villas de altíssimo luxo já reformadas e abertas para reservas. Uma delas, conhecida como Chateau des Palmiers, pertence ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sua diária pode superar os US$ 20 mil durante a época de Natal e Ano Novo.
Outras propriedades, como Le Mercure, Princess Heights, Oyster Bay Beach Resort, Bleu Emeraude, Hever Hotel, Le Petit Hotel, Sol e Luna, Alamanda Resort, La Plantation, La Source, Horizon View Beach Hotel, Divi Little Bay Beach Sea Palace, Sea Breeze Hotel, Simpson Bay Beach Resort, El Zafiro Boutique, La Vista Resort, Mon Reve Guesthouse e Belaire Beach Hotel também já estão aptas para turistas com diferentes gostos e bolsos. Até o início da temporada de fim de ano, mais empreendimentos serão reabertos.
A PANROTAS viajou de Copa Airlines a convite da Cap Amazon e do escritório de Turismo de Saint Martin.
A reportagem completa pode ser lida na edição nº 1.330 da revista PANROTAS. Clique aqui para ler.
“É preciso sempre ver o lado bom das coisas. Restabelecemos serviços básicos em poucos dias e temos nas mãos uma enorme oportunidade de reinventar Saint Martin, reconstruindo a ilha para garantir qualidade de vida aos nossos moradores e experiências ainda mais apaixonantes aos nossos visitantes. Os investimentos na recuperação da infraestrutura local trarão grandes dividendos nos próximos anos”, disse a presidente do escritório de Turismo e vice-presidente da Coletividade de Saint Martin, Valérie Damaseau.
A missão de Saint Martin não é simples. As atividades relacionadas ao Turismo são responsáveis por cerca de 80% do PIB local, portanto, a recuperação do setor é fundamental para o desenvolvimento da ilha. Ruas, estradas e praias foram limpas dos destroços, hotéis, marinas e restaurantes foram reabertos e mais de 85% dos serviços ligados ao setor já voltaram a funcionar.
UMA ILHA DIFERENTE
Como é a menor ilha do mundo dividida entre dois países, os franceses a chamam de Saint Martin, enquanto os holandeses preferem Sint Maarten. São apenas 87 quilômetros quadrados de terra (quatro vezes menos que Ilhabela, por exemplo) que mesclam as culturas francesa, holandesa e caribenha em meio a 37 praias de areias brancas e águas cristalinas, típicas do Mar do Caribe.
Marigot é tida como a capital gastronômica do Caribe e é famosa pela qualidade dos seus serviços e vasta oferta de acomodações de altíssimo padrão. Já Phillipsburg, a capital do território holandês, se destaca pelas opções de vida noturna, lojas de luxo, cassinos, hotéis e resorts. Após o furacão, os dois lados, que já permitiam a livre circulação de pessoas, juntaram forças e estão mais unidos do que nunca pelo desenvolvimento da ilha.
“Estamos orgulhosos pela parceria para promover Saint Martin como um só destino, ainda mais forte e belo que antes da passagem do Irma. Adotamos uma abordagem unificada de marketing, na qual informações são compartilhadas em busca de atividades promocionais conjuntas. Parceiros importantes e representantes do setor público e privado estão engajados, trazendo financiamentos e doações de institutos regionais e internacionais para a revitalização da ilha”, completou Damaseau.
ACESSO RESTABELECIDO
A KLM e a Air France, principais companhias aéreas dos países administradores da ilha, voltaram a voar para Saint Martin duas vezes por semana diretamente de Amsterdã e Paris, respectivamente. Assim como as três gigantes dos Estados Unidos, que oferecem voos saindo de Nova York, Atlanta, Fort Lauderdale e Miami.
As opções mais rápidas e baratas para ir do Brasil a Saint Martin são oferecidas pela Copa Airlines, que conta com voos aos sábados e terças-feiras saindo de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. A viagem a partir do aeroporto de Guarulhos leva cerca de 11 horas e faz uma curta escala no Aeroporto Internacional Tocumen, hub da companhia aérea na Cidade do Panamá.
Outra porta de entrada da ilha é o porto de Phillipsburg, na parte holandesa, que voltou a operar normalmente para grandes cruzeiros em dezembro de 2017 e tem previsão de receber mais de um milhão de turistas até o fim de 2018.
“Saint Martin é uma ilha completa, com padrão europeu, apta para receber casais, famílias, grupos de lazer e pequenos grupos corporativos e de incentivo. Os lados francês e holandês se completam muito bem e, além da beleza natural paradisíaca, fatores como charme, gastronomia, segurança, infraestrutura e diversidade de atividades e atrações diferenciam a ilha de outras da região”, recomendou a diretora da Cap Amazon, Fernanda Sarubbi, que representa Saint Martin no Brasil. A parte holandesa é representada pela Interamerican.
GRANDES EMPREENDIMENTOS
Na mesma baía onde os aviões dão um show à parte com seus pousos rasantes sobre as cabeças de banhistas e curiosos, dois grandes empreendimentos de luxo estão em processo acelerado de reconstrução: o Sonesta Ocean Point e o Sonesta Maho Beach Resort, Casino & Spa. Ambos já aceitam reservas com possibilidades de descontos de 45% e têm reaberturas programadas para novembro e fevereiro, respectivamente.
Estima-se que a última temporada de furacões tenha provocado danos de cerca de seis bilhões de euros na ilha, por isso, as empresas responsáveis pelos seguros tiveram dificuldades para ressarcir imediatamente seus clientes. Com o tempo, as verbas estão sendo liberadas e o ritmo das obras se intensificando, como é o caso também do Belmond La Samanna, que será reinaugurado em dezembro.
O valor da noite em uma das villas do Belmond pode ultrapassar os US$ 11 mil durante a alta temporada, mas Saint Martin ainda oferece opções mais exclusivas para seus visitantes. O bairro de Les Terres Basses, na ponta oeste da ilha, conta com dezenas de villas de altíssimo luxo já reformadas e abertas para reservas. Uma delas, conhecida como Chateau des Palmiers, pertence ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sua diária pode superar os US$ 20 mil durante a época de Natal e Ano Novo.
Outras propriedades, como Le Mercure, Princess Heights, Oyster Bay Beach Resort, Bleu Emeraude, Hever Hotel, Le Petit Hotel, Sol e Luna, Alamanda Resort, La Plantation, La Source, Horizon View Beach Hotel, Divi Little Bay Beach Sea Palace, Sea Breeze Hotel, Simpson Bay Beach Resort, El Zafiro Boutique, La Vista Resort, Mon Reve Guesthouse e Belaire Beach Hotel também já estão aptas para turistas com diferentes gostos e bolsos. Até o início da temporada de fim de ano, mais empreendimentos serão reabertos.
A PANROTAS viajou de Copa Airlines a convite da Cap Amazon e do escritório de Turismo de Saint Martin.
A reportagem completa pode ser lida na edição nº 1.330 da revista PANROTAS. Clique aqui para ler.