TT detalha expectativas do Volta ao Mundo de Trem
CEO Pablo Bernhard quer padronizar o produto para torná-lo rentável, realizando mais saídas anuais e popularizando as viagens de trem
No início deste mês, a operadora Trains & Tours lançou a terceira edição do roteiro Volta ao Mundo de Trem, mas o que será que a operadora especializada em viagens ferroviárias espera da nova atualização de seu produto mais premium? O Portal PANROTAS conversou com o CEO Pablo Bernhard para entender as expectativas e realidades da viagem que levará passageiros a experiências em trens de Chicago, nos Estados Unidos, a Estocolmo, na Suécia.
QUEM É O CLIENTE?
Bernhard não hesita ao apontar um público mais velho como principal comprador do roteiro. Com uma demanda de condição financeira bem confortável - os valores chegam a 27,9 mil euros por pessoa -, o produto conta com um apelo luxuoso, desde os passeios e experiências aos trens e acomodações em hotéis.
"Por mais que seja um cliente mais velho, que já viajou bem, a nossa distribuição vem forte da internet. Redes sociais e o canal on-line são a base dos negócios", apontou o CEO. Segundo ele, o perfil de consumidor mostra um viajante experiente, que vive longe dos grandes centros do Brasil e que busca uma experiência diferenciada.
O QUE MUDA?
Diferente do que ocorreu em 2017, quando a primeira viagem de trem saiu de Paris, na França, o roteiro deste ano partirá de Chicago, passará duas vezes pela cordilheira Rocky Mountains, em território estadunidense e canadense, antes de partir para a China. De lá, segue por Mongólia, Rússia e Finlândia até terminar na capital da Suécia.
"Desde a primeira edição, venho tentando padronizar o produto, mas não é fácil. É preciso mudar uma coisa aqui, aprimorar outra ali e, até agora, não consegui esse padrão", revelou Bernhard. Experiências exóticas, gastronomia e acomodações de alto nível continuam sendo o foco do roteiro.
TEM FUTURO?
"Para estabelecer um produto deste nível, é preciso investir trabalho e dinheiro", revelou Bernhard. A realização de mais uma edição do Volta ao Mundo de Trem é uma aposta da TT para o crescimento e popularização do roteiro que, de acordo com ele, tem tudo para ganhar mais saídas nos próximos anos.
O CEO vê três saídas anuais como o número ideal para que o produto se torne rentável aos cofres da operadora. A ideia, então, seria personalizar ainda mais os roteiros, oferecendo uma gama maior de alternativas aos clientes. Para atingir este objetivo, no entanto, é necessário que o mercado brasileiro adquira mais maturidade quando o assunto são os trens.
"É claro que é uma experiência exclusiva, mas pode ser algo que chame a atenção para as viagens comuns. O brasileiro precisa entender que viajar de trem, além de ser cômodo, também pode ser um início mais gostoso em suas férias", concluiu o executivo.
QUEM É O CLIENTE?
Bernhard não hesita ao apontar um público mais velho como principal comprador do roteiro. Com uma demanda de condição financeira bem confortável - os valores chegam a 27,9 mil euros por pessoa -, o produto conta com um apelo luxuoso, desde os passeios e experiências aos trens e acomodações em hotéis.
"Por mais que seja um cliente mais velho, que já viajou bem, a nossa distribuição vem forte da internet. Redes sociais e o canal on-line são a base dos negócios", apontou o CEO. Segundo ele, o perfil de consumidor mostra um viajante experiente, que vive longe dos grandes centros do Brasil e que busca uma experiência diferenciada.
O QUE MUDA?
Diferente do que ocorreu em 2017, quando a primeira viagem de trem saiu de Paris, na França, o roteiro deste ano partirá de Chicago, passará duas vezes pela cordilheira Rocky Mountains, em território estadunidense e canadense, antes de partir para a China. De lá, segue por Mongólia, Rússia e Finlândia até terminar na capital da Suécia.
"Desde a primeira edição, venho tentando padronizar o produto, mas não é fácil. É preciso mudar uma coisa aqui, aprimorar outra ali e, até agora, não consegui esse padrão", revelou Bernhard. Experiências exóticas, gastronomia e acomodações de alto nível continuam sendo o foco do roteiro.
TEM FUTURO?
"Para estabelecer um produto deste nível, é preciso investir trabalho e dinheiro", revelou Bernhard. A realização de mais uma edição do Volta ao Mundo de Trem é uma aposta da TT para o crescimento e popularização do roteiro que, de acordo com ele, tem tudo para ganhar mais saídas nos próximos anos.
O CEO vê três saídas anuais como o número ideal para que o produto se torne rentável aos cofres da operadora. A ideia, então, seria personalizar ainda mais os roteiros, oferecendo uma gama maior de alternativas aos clientes. Para atingir este objetivo, no entanto, é necessário que o mercado brasileiro adquira mais maturidade quando o assunto são os trens.
"É claro que é uma experiência exclusiva, mas pode ser algo que chame a atenção para as viagens comuns. O brasileiro precisa entender que viajar de trem, além de ser cômodo, também pode ser um início mais gostoso em suas férias", concluiu o executivo.