SP planeja carnaval para 15 milhões de pessoas em 2022
Por ser muito grande, evento na capital paulista não deve ter restrições sanitárias
A prefeitura de São Paulo apresentou hoje (5), em entrevista coletiva, informações sobre como deve ocorrer o carnaval de rua na capital paulista em 2022. A prefeitura tem trabalhado para que o evento aconteça e seja o maior de toda a história, atraindo mais de 15 milhões de foliões para as ruas da cidade. No entanto, a realização do carnaval vai depender do cenário da pandemia de covid-19, podendo até ser cancelado caso uma nova variante surja e a situação epidemiológica piore. As informações são da Agência Brasil.
“Esse cenário [epidemiológico] nós vamos ter que acompanhar para, no momento adequado, dar a autorização sanitária para que esse evento, com mais de 15 milhões de pessoas, aconteça. Mas a prefeitura não poderia se furtar a iniciar o planejamento. O evento adverso [que prejudicaria a realização do carnaval] seria o surgimento de uma nova variante, o que hoje nós não temos”, disse o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido. “Um conjunto de fatores será analisado. Se eles não forem favoráveis, não daremos autorização para a realização do evento”, disse. Segundo ele, por ser um evento muito grande, não haverá como cobrar dos foliões um comprovante de vacinação. Mas a prefeitura espera que mais de 90% de sua população esteja completamente vacinada até outubro.
Durante a entrevista, a prefeitura apresentou um estudo que demonstrou o grande crescimento do carnaval de rua na cidade, especialmente após o ano de 2017. Em 2014, por exemplo, havia 200 blocos desfilando nas ruas da capital. Em 2017, esse número saltou para 400. Já no ano passado havia 644 blocos. A quantidade de público também acompanhou esse aumento e saltou de 200 mil pessoas em 2014 para 3,5 milhões em 2017 e 15 milhões em 2020. Neste ano de 2021, o carnaval foi cancelado na cidade de São Paulo por causa da pandemia.
Com a divulgação desse estudo, a prefeitura espera fazer uma melhor preparação para o carnaval de rua, evitando a concentração de pessoas em um só espaço. Por isso, tem calculado a área do desfile e realizado uma estimativa de densidade do público para cada trajeto para conseguir fazer um planejamento mais adequado da infraestrutura necessária.
Ontem (4), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse que há uma grande possibilidade de a cidade de São Paulo ter carnaval no próximo ano. Isto, no entanto, alertou o prefeito, vai depender dos indicadores relacionados à covid-19 que deverão estar em queda. “A tendência hoje é que tenha o carnaval. Isso se continuar com os dados de hoje [da pandemia], com aumento da vacinação e queda do número de óbitos. Se continuar assim, vamos ter carnaval”, disse ele.
Em setembro, o prefeito já havia autorizado que os preparativos para a realização do carnaval na cidade de São Paulo fossem iniciados. No entanto, na ocasião, a prefeitura informou que a realização só seria permitida se pelo menos 70% da população paulistana estivesse vacinada contra a covid-19 e se houvesse autorização dos órgãos municipais, tal como a Secretaria Municipal da Saúde.
“Esse cenário [epidemiológico] nós vamos ter que acompanhar para, no momento adequado, dar a autorização sanitária para que esse evento, com mais de 15 milhões de pessoas, aconteça. Mas a prefeitura não poderia se furtar a iniciar o planejamento. O evento adverso [que prejudicaria a realização do carnaval] seria o surgimento de uma nova variante, o que hoje nós não temos”, disse o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido. “Um conjunto de fatores será analisado. Se eles não forem favoráveis, não daremos autorização para a realização do evento”, disse. Segundo ele, por ser um evento muito grande, não haverá como cobrar dos foliões um comprovante de vacinação. Mas a prefeitura espera que mais de 90% de sua população esteja completamente vacinada até outubro.
Durante a entrevista, a prefeitura apresentou um estudo que demonstrou o grande crescimento do carnaval de rua na cidade, especialmente após o ano de 2017. Em 2014, por exemplo, havia 200 blocos desfilando nas ruas da capital. Em 2017, esse número saltou para 400. Já no ano passado havia 644 blocos. A quantidade de público também acompanhou esse aumento e saltou de 200 mil pessoas em 2014 para 3,5 milhões em 2017 e 15 milhões em 2020. Neste ano de 2021, o carnaval foi cancelado na cidade de São Paulo por causa da pandemia.
Com a divulgação desse estudo, a prefeitura espera fazer uma melhor preparação para o carnaval de rua, evitando a concentração de pessoas em um só espaço. Por isso, tem calculado a área do desfile e realizado uma estimativa de densidade do público para cada trajeto para conseguir fazer um planejamento mais adequado da infraestrutura necessária.
Ontem (4), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse que há uma grande possibilidade de a cidade de São Paulo ter carnaval no próximo ano. Isto, no entanto, alertou o prefeito, vai depender dos indicadores relacionados à covid-19 que deverão estar em queda. “A tendência hoje é que tenha o carnaval. Isso se continuar com os dados de hoje [da pandemia], com aumento da vacinação e queda do número de óbitos. Se continuar assim, vamos ter carnaval”, disse ele.
Em setembro, o prefeito já havia autorizado que os preparativos para a realização do carnaval na cidade de São Paulo fossem iniciados. No entanto, na ocasião, a prefeitura informou que a realização só seria permitida se pelo menos 70% da população paulistana estivesse vacinada contra a covid-19 e se houvesse autorização dos órgãos municipais, tal como a Secretaria Municipal da Saúde.