África do Sul quer liderar movimento de Turismo sustentável
CEO da South African Tourism, Ntshona, acredita que o país é exemplo para moldar um modelo sustentável e responsável do setor
DURBAN (ÁFRICA DO SUL) – Um Turismo mais responsável e sustentável é visto como desejo de todo o mundo, e na África do Sul não é diferente. O fator de conexão com a natureza, porém, é visto como um trunfo para o CEO da South African Tourism (SAT), Sisa Ntshona. Segundo ele, não somente o país, mas o continente africano precisa tomar a frente do assunto e mostrar ao planeta que já pratica soluções vistas como utópicas em diversos outros lugares.
"Procuramos soluções no exterior enquanto elas estão aqui dentro [da África]", afirmou Ntshona durante a abertura do painel, que discutiu o Turismo responsável na Africa's Travel Indaba, realizada em Durban. Vice-diretor do Departamento de Turismo da África do Sul, Morongoe Ramphele se uniu ao CEO da SAT no debate e exaltou a opinião do compatriota.
"Talvez sejamos os primeiros no mundo a criar um padrão de Turismo responsável", disse Ramphele ao citar a regra SANS 1162, que propõe requisitos mínimos aos players e organizações que atuem no setor. Entre os pontos principais do documento, criado pelo governo federal sul-africano, está a importância das regras para "um desenvolvimento turístico holisticamente sustentável", conforme descrito.
NA PRÁTICA
Um exemplo recente sobre como o Turismo e a sustentabilidade se envolvem na África do Sul é a crise hídrica que afeta diversos pontos do país. Cidades como Joanesburgo e Cape Town sofrem com a falta de água e pregam, tanto aos locais quanto aos turistas, a economia consciente.
"Hoje, mostramos ao mundo como lidamos com esses problemas envolvendo a água e eles estão assistindo a como fazemos isso", disse o CEO da SAT. Ele ainda fez questão de lembrar um estudo que mostra que um em cada cinco países terão de lidar com crises hídricas em 2050.
Ramphele, por sua vez, falou da importância de 'apelar' para o lado natural das pessoas. Em destinos que contam com a natureza como grande atrativo – safáris e atividades ao ar livre –, a África do Sul utiliza isso como artimanha para convencer os viajantes a não terem um comportamento que agrida o meio ambiente.
O Portal PANROTAS viaja a convite da South African Tourism e da Latam
"Procuramos soluções no exterior enquanto elas estão aqui dentro [da África]", afirmou Ntshona durante a abertura do painel, que discutiu o Turismo responsável na Africa's Travel Indaba, realizada em Durban. Vice-diretor do Departamento de Turismo da África do Sul, Morongoe Ramphele se uniu ao CEO da SAT no debate e exaltou a opinião do compatriota.
"Talvez sejamos os primeiros no mundo a criar um padrão de Turismo responsável", disse Ramphele ao citar a regra SANS 1162, que propõe requisitos mínimos aos players e organizações que atuem no setor. Entre os pontos principais do documento, criado pelo governo federal sul-africano, está a importância das regras para "um desenvolvimento turístico holisticamente sustentável", conforme descrito.
NA PRÁTICA
Um exemplo recente sobre como o Turismo e a sustentabilidade se envolvem na África do Sul é a crise hídrica que afeta diversos pontos do país. Cidades como Joanesburgo e Cape Town sofrem com a falta de água e pregam, tanto aos locais quanto aos turistas, a economia consciente.
"Hoje, mostramos ao mundo como lidamos com esses problemas envolvendo a água e eles estão assistindo a como fazemos isso", disse o CEO da SAT. Ele ainda fez questão de lembrar um estudo que mostra que um em cada cinco países terão de lidar com crises hídricas em 2050.
Ramphele, por sua vez, falou da importância de 'apelar' para o lado natural das pessoas. Em destinos que contam com a natureza como grande atrativo – safáris e atividades ao ar livre –, a África do Sul utiliza isso como artimanha para convencer os viajantes a não terem um comportamento que agrida o meio ambiente.
O Portal PANROTAS viaja a convite da South African Tourism e da Latam