Hotéis e parques pedem ajudam real do governo para evitar falências
Hotéis e parques falam de falências iminentes e de desemprego de mais de um milhão de trabalhadores
"De que adianta diminuir jornadas de trabalho ou salários, ou autorizar o teletrabalho se PARQUES E HOTÉIS JÁ ESTÃO FECHADOS?", perguntam, em carta aberta ao governo, as entidades Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (ADIBRA), Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Brazilian Luxury Travel Association (BLTA), Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), Resorts Brasil (Associação Brasileira de Resorts), Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (SINDEPAT) e União Nacional de CVBx e Entidades de Destinos (UNEDESTINOS).
Temendo falências em massa e o desemprego de cerca de um milhão de pessoas, com mais de quatro milhões de impactados, o que geraria caos no setor e no País, os líderes desses segmentos pedem medidas mais enérgicas e assertivas do governo e citam países onde as autoridades irão garantir boa parte do salário dos trabalhadores. Segundo eles, a MP 927 não atende aos empregos do setor de Turismo.
Confira abaixo:
"CARTA ABERTA AO GOVERNO FEDERAL
A MP 927 NÃO ATENDE AOS EMPREGOS DO SETOR DE TURISMO.
Com 80% dos hotéis e resorts e a totalidade de parques e atrações turísticas do Brasil FECHADOS, os setores apelam por ajuda do governo federal para manter os empregos. As restrições às viagens ao redor do mundo em função da pandemia e a necessidade de isolamento social PARALISAM a cadeia de Turismo e assolam a economia de forma global.
As MPs anunciadas até o momento pelo governo federal brasileiro, sobretudo as trabalhistas, não representam NENHUMA solução para o setor.
Diferentemente de outros setores econômicos, onde há queda na produção, o TURISMO PAROU. De que adianta diminuir jornadas de trabalho ou salários, ou autorizar o teletrabalho se PARQUES E HOTÉIS JÁ ESTÃO FECHADOS?
Não havendo DESLOCAMENTO de pessoas, não há prestação de serviços e não há produção. TURISMO NÃO SE ESTOCA. Comunidades e destinos inteiros podem sofrer com o DESEMPREGO!
Os setores representados pelas associações hoteleiras e de parques do Brasil, Resorts Brasil, ABIH, FOHB, FBHA, BLTA, Sindepat, Adibra e Unedestinos REAFIRMAM: as empresas não suportam este impacto financeiro, não é prejuízo, é FALÊNCIA iminente e supressão imediata dos empregos deixando de movimentar R$ 31,3 bilhões na economia brasileira.
Nossa luta é para manter mais de um milhão de empregos diretos e indiretos. Se países como França, Espanha, Portugal, Itália, Estados Unidos, Argentina, Uruguai adotaram medidas imediatas para manter empregos e salvar a economia do turismo, o BRASIL deve fazer o mesmo. Se não o fizer, a recessão levará ao caos completo com desemprego e violência, nada menos de 4 milhões de pessoas impactadas (mais da metade da população do Rio de Janeiro ou 1/3 da população de toda a cidade de São Paulo).
Um desastre total para a recuperação não só da economia, mas da imagem do DESTINO BRASIL.
Essa luta não é só nossa, é do Brasil.
Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (ADIBRA)
Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH)
Brazilian Luxury Travel Association (BLTA)
Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA)
Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB)
Resorts Brasil (Associação Brasileira de Resorts)
Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (SINDEPAT)
União Nacional de CVBx e Entidades de Destinos (UNEDESTINOS)"