Salles quer mais 20 parques em concessão à iniciativa privada
Jericoacoara, Lençóis Maranhenses, Cambará do Sul e Chapada dos Guimarães estão nos planos do governo
AGÊNCIA BRASIL
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, reabriu hoje (15) o Parque Nacional da Tijuca à visitação e destacou a importância do Turismo para o Rio de Janeiro. O ministro participou de uma cerimônia no Cristo Redentor nesta manhã e afirmou que a retomada das visitas a parques ao redor do País seguirá os cuidados para evitar a transmissão da covid-19.
"Em cada parque e em cada região do Brasil haverá um plano, como o ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade] tem feito nos parques federais. Entendemos que os Estados e municípios devem fazer da mesma forma e estruturar essa reabertura para que seja feita de maneira efetiva de um lado e precavida de outro. É equilibrar esses dois pontos", afirmou.
O ministro defendeu que o incremento ao ecoturismo no País deve vir de mais concessões de parques nacionais. O Brasil tem hoje seis parques nacionais com concessões à iniciativa privada, como o Parque Nacional da Tijuca, e o plano do ministro é que mais 20 parques entrem nessa lista, o que incluiria locais como Jericoacoara (CE), Lençóis Maranhenses (MA), Cambará do Sul (RS) e Chapada dos Guimarães (MT).
"É para mostrar aos brasileiros que essa é uma fonte de receita muito promissora, que tem potencial de empregar muito grande e que é totalmente compatível com a preservação e conservação do meio ambiente", disse Salles, que afirmou que o Turismo no Brasil tem um potencial pouco aproveitado. "Há regiões muito bonitas e com absolutamente pouco Turismo, porque não há infraestrutura e não há investimento".
O presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, também participou da cerimônia no Cristo Redentor e disse que o Brasil é o país do mundo com maior potencial para o Turismo de natureza. Machado afirmou que as buscas por essa modalidade ganhou maior importância com a pandemia de covid-19.
"O Turismo é o motor de crescimento mais rápido que o nosso País pode ter, junto com agronegócio, para uma efetiva recuperação econômica. O dono do hotel já está com a chave na mão esperando o hóspede chegar."
PANDEMIA
O ministro do Meio Ambiente destacou que a reabertura do Parque Nacional da Tijuca seguirá os cuidados necessários para evitar a transmissão da covid-19 e analisou que o fechamento de atividades em decorrência do isolamento social trouxe consequências econômicas negativas para toda a população.
"O importante é olhar para frente. O Brasil, como um todo, se envolve agora nesse esforço de reabertura segura, olhando para a saúde das pessoas, evidentemente em primeiro lugar, mas junto com isso com a sobrevivência econômica", disse Salles, afirmando que os efeitos econômicos da pandemia foram uma preocupação constante do governo federal. "O presidente [Jair] Bolsonaro disse desde o início que a onda econômica seria muito avassaladora, e nós temos visto o volume de desempregados, que só não é maior graças à ação firme do presidente Bolsonaro".
Salles afirmou ainda que irá na semana que vem ao Pantanal para acompanhar a continuidade do combate aos incêndios em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. "Contamos com a população para que não tome nenhuma atitude que aumente o risco das queimadas", pediu Salles, que disse a jornalistas que o governo investiu no aumento de recursos, infraestrutura e brigadistas para a prevenção e combate a incêndios.
MEDIDAS DE SEGURANÇA DO ICMBIO
As regras de segurança estabelecidas pelo ICMBio para o Parque Nacional da Tijuca incluem:
- diante da presença de sintomas como febre, tosse, coriza, dor de garganta, dificuldade para respirar, perda de paladar, e diagnóstico confirmado de Covid-19, o visitante deve praticar o auto isolamento por 14 dias e não entrar nos limites do Parque Nacional da Tijuca;
- é obrigatório o uso de máscara de proteção facial (ainda que artesanal) durante todo o período que estiver no interior do Parque, sendo que a máscara deve estar cobrindo a região do nariz e da boca; estando claro que esta é uma responsabilidade do visitante;
- respeito ao distanciamento mínimo de 2 metros entre as pessoas, de modo a evitar aglomerações;
- respeito aos cordões de isolamento instalados em pontos específicos da unidade com o objetivo de prevenir a formação de aglomerações;
- evitar o desenvolvimento de atividades em grupos grandes, respeitando o limite de grupos com até 10 participantes;
- a responsabilidade pelo porte e utilização de álcool em gel é do visitante. O parque não se responsabiliza pela oferta do álcool em gel;
- a fim de evitar aglomerações, está proibida a utilização de todos os corpos hídricos da unidade, o que inclui cachoeiras, rios, duchas, reservatórios, pequenas lagoas etc;
- estão proibidos os acessos a todos os mirantes do parque;
- está proibido o acesso a todas as áreas de convivência ao ar livre, sobretudo os espaços de alimentação compartilhada, tais como: áreas de piquenique, de churrasco etc;
- está proibida a realização de confraternizações e de eventos em áreas abertas da unidade;
- o visitante deverá dar a destinação adequada ao próprio lixo gerado, transportando-o para fora dos limites do parque;
- a fim de reduzir os riscos de aglomerações no interior da unidade, serão privilegiados os visitantes que adentrarem o Parque Nacional da Tijuca a pé ou de bicicleta;
- o acesso de carros estará permitido somente no setor Serra da Carioca pelo acesso da guarita Silvestre, que garante a chegada de carro até o Centro de Visitantes Paineiras, de onde o visitante pode continuar a viagem de trem ou de van em direção ao Cristo Redentor; as demais áreas do parque continuarão com o acesso de veículos motorizados (motos, carros, caminhões, vans) impedidos.
Nessas áreas onde o impedimento permanecerá, as exceções são para:
1) veículos oficiais e de órgãos públicos, como os de segurança, de limpeza, e ou para prestação de serviços públicos, tais como manutenção e limpeza das vias, manutenção da rede elétrica, execução de podas etc;
2) veículos que façam transporte de turistas até o Centro de Visitantes (CV), adentrando pela guarita do Silvestre, com tráfego impedido após a cancela situada após o Centro de Visitantes;
3) veículos que façam o transporte de esportistas de voo livre, portando equipamento embarcado, observando as limitações e regras estabelecidas em protocolos específicos associados ao funcionamento da rampa de voo livre;
4) veículos usados para a execução de manutenção e reparo das antenas localizadas no Sumaré.
(Fonte: Agência Brasil e Ministério do Meio Ambiente)
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, reabriu hoje (15) o Parque Nacional da Tijuca à visitação e destacou a importância do Turismo para o Rio de Janeiro. O ministro participou de uma cerimônia no Cristo Redentor nesta manhã e afirmou que a retomada das visitas a parques ao redor do País seguirá os cuidados para evitar a transmissão da covid-19.
"Em cada parque e em cada região do Brasil haverá um plano, como o ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade] tem feito nos parques federais. Entendemos que os Estados e municípios devem fazer da mesma forma e estruturar essa reabertura para que seja feita de maneira efetiva de um lado e precavida de outro. É equilibrar esses dois pontos", afirmou.
O ministro defendeu que o incremento ao ecoturismo no País deve vir de mais concessões de parques nacionais. O Brasil tem hoje seis parques nacionais com concessões à iniciativa privada, como o Parque Nacional da Tijuca, e o plano do ministro é que mais 20 parques entrem nessa lista, o que incluiria locais como Jericoacoara (CE), Lençóis Maranhenses (MA), Cambará do Sul (RS) e Chapada dos Guimarães (MT).
"É para mostrar aos brasileiros que essa é uma fonte de receita muito promissora, que tem potencial de empregar muito grande e que é totalmente compatível com a preservação e conservação do meio ambiente", disse Salles, que afirmou que o Turismo no Brasil tem um potencial pouco aproveitado. "Há regiões muito bonitas e com absolutamente pouco Turismo, porque não há infraestrutura e não há investimento".
O presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, também participou da cerimônia no Cristo Redentor e disse que o Brasil é o país do mundo com maior potencial para o Turismo de natureza. Machado afirmou que as buscas por essa modalidade ganhou maior importância com a pandemia de covid-19.
"O Turismo é o motor de crescimento mais rápido que o nosso País pode ter, junto com agronegócio, para uma efetiva recuperação econômica. O dono do hotel já está com a chave na mão esperando o hóspede chegar."
PANDEMIA
O ministro do Meio Ambiente destacou que a reabertura do Parque Nacional da Tijuca seguirá os cuidados necessários para evitar a transmissão da covid-19 e analisou que o fechamento de atividades em decorrência do isolamento social trouxe consequências econômicas negativas para toda a população.
"O importante é olhar para frente. O Brasil, como um todo, se envolve agora nesse esforço de reabertura segura, olhando para a saúde das pessoas, evidentemente em primeiro lugar, mas junto com isso com a sobrevivência econômica", disse Salles, afirmando que os efeitos econômicos da pandemia foram uma preocupação constante do governo federal. "O presidente [Jair] Bolsonaro disse desde o início que a onda econômica seria muito avassaladora, e nós temos visto o volume de desempregados, que só não é maior graças à ação firme do presidente Bolsonaro".
Salles afirmou ainda que irá na semana que vem ao Pantanal para acompanhar a continuidade do combate aos incêndios em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. "Contamos com a população para que não tome nenhuma atitude que aumente o risco das queimadas", pediu Salles, que disse a jornalistas que o governo investiu no aumento de recursos, infraestrutura e brigadistas para a prevenção e combate a incêndios.
MEDIDAS DE SEGURANÇA DO ICMBIO
As regras de segurança estabelecidas pelo ICMBio para o Parque Nacional da Tijuca incluem:
- diante da presença de sintomas como febre, tosse, coriza, dor de garganta, dificuldade para respirar, perda de paladar, e diagnóstico confirmado de Covid-19, o visitante deve praticar o auto isolamento por 14 dias e não entrar nos limites do Parque Nacional da Tijuca;
- é obrigatório o uso de máscara de proteção facial (ainda que artesanal) durante todo o período que estiver no interior do Parque, sendo que a máscara deve estar cobrindo a região do nariz e da boca; estando claro que esta é uma responsabilidade do visitante;
- respeito ao distanciamento mínimo de 2 metros entre as pessoas, de modo a evitar aglomerações;
- respeito aos cordões de isolamento instalados em pontos específicos da unidade com o objetivo de prevenir a formação de aglomerações;
- evitar o desenvolvimento de atividades em grupos grandes, respeitando o limite de grupos com até 10 participantes;
- a responsabilidade pelo porte e utilização de álcool em gel é do visitante. O parque não se responsabiliza pela oferta do álcool em gel;
- a fim de evitar aglomerações, está proibida a utilização de todos os corpos hídricos da unidade, o que inclui cachoeiras, rios, duchas, reservatórios, pequenas lagoas etc;
- estão proibidos os acessos a todos os mirantes do parque;
- está proibido o acesso a todas as áreas de convivência ao ar livre, sobretudo os espaços de alimentação compartilhada, tais como: áreas de piquenique, de churrasco etc;
- está proibida a realização de confraternizações e de eventos em áreas abertas da unidade;
- o visitante deverá dar a destinação adequada ao próprio lixo gerado, transportando-o para fora dos limites do parque;
- a fim de reduzir os riscos de aglomerações no interior da unidade, serão privilegiados os visitantes que adentrarem o Parque Nacional da Tijuca a pé ou de bicicleta;
- o acesso de carros estará permitido somente no setor Serra da Carioca pelo acesso da guarita Silvestre, que garante a chegada de carro até o Centro de Visitantes Paineiras, de onde o visitante pode continuar a viagem de trem ou de van em direção ao Cristo Redentor; as demais áreas do parque continuarão com o acesso de veículos motorizados (motos, carros, caminhões, vans) impedidos.
Nessas áreas onde o impedimento permanecerá, as exceções são para:
1) veículos oficiais e de órgãos públicos, como os de segurança, de limpeza, e ou para prestação de serviços públicos, tais como manutenção e limpeza das vias, manutenção da rede elétrica, execução de podas etc;
2) veículos que façam transporte de turistas até o Centro de Visitantes (CV), adentrando pela guarita do Silvestre, com tráfego impedido após a cancela situada após o Centro de Visitantes;
3) veículos que façam o transporte de esportistas de voo livre, portando equipamento embarcado, observando as limitações e regras estabelecidas em protocolos específicos associados ao funcionamento da rampa de voo livre;
4) veículos usados para a execução de manutenção e reparo das antenas localizadas no Sumaré.
(Fonte: Agência Brasil e Ministério do Meio Ambiente)