Artur Luiz Andrade   |   01/04/2020 10:53
Atualizada em 01/04/2020 11:05

Veja as medidas da Despegar/Decolar para enfrentar a crise da covid-19

Decolar divulga medidas operacionais e financeiras que estão sendo tomadas diante do impacto da covid-19


A Despegar.com (Despegar na América Latina, menos no Brasil, onde atua como Decolar) divulgou atualização de medidas operacionais e financeiras que estão sendo tomadas diante do impacto da covid-19 no setor de viagens.
A empresa acredita que tem “sólida posição financeira para apoiar a companhia nos próximos trimestres”. Em 31 de dezembro de 2019, tinha US$ 313 milhões em caixa e mais US$ 180 milhões a receber de cartões de crédito.

“A Despegar mantém um balanço forte e flexível, sem dívidas de longo prazo. A Despegar não trabalha com risco de crédito ao consumidor e não tem adiantamentos relevantes a fornecedores”, diz o comunicado.

A empresa, segundo a nota, está focada em três pilares: 1) cuidar da saúde e segurança dos colaboradores, que desde 13 de março estão trabalhando em home-office.; apoiar as necessidades dos clientes nesses tempos de disrupção; e garantir sustentabilidade e sucesso à estratégia de longo prazo do seu negócio.

Para dar suporte aos clientes, a empresa realocou colaboradores para cuidar do Customer Care, dobrou o número de atendentes de chamadas e aumentou a capacidade de automação para ajudar nas remarcações. A empresa também priorizou as condições flexíveis de remarcação e a emissão de vouchers de viagens.

Segundo a Despegar, ações para melhorar a operação e a terceirização de centros de entrega já resultaram em reduções de custo anuais de cerca de US$ 16 milhões, seguida de uma redução de 568 empregados em tempo integral.

Desde o começo da crise da covid-19, a Despegar tem reduzido significativamente gastos não essenciais e reajustando sua estrutura de custos para entregar uma economia adicional de 35% ao final do terceiro trimestre de 2020 e preservar a liquidez.

Entre as medidas para chegar a essa economia estão a redução de 50% no salário de diretores, comitê executivo e gerentes sêniores, e nos demais gerentes em 25%, durante três meses. E ainda: eliminação de bônus e contratações; redução das horas de trabalho e implementação de licença não remunerada em alguns locais; aceleração de sinergias com Viajes Falabella; renegociação com fornecedores de prazos e condições; e revisão de todos os contratos e comprometimentos.

As medidas tomadas no final de 2019 mais esse pacote devem resultar em corte de custos da ordem de US$ 90 milhões, ou 40% de diminuição nos custos estruturais fixos no final do terceiro trimestre do ano.

Nos custos variáveis, a empresa reduziu investimentos em marketing, incluindo televendas, com previsão de economia de US$ 35 milhões no segundo trimestre.

O balanço do primeiro trimestre de 2020 deve ser apresentado em maio, segundo estimativas da empresa, já mostrando os impactos mais palpáveis da crise do novo coronavírus.

Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados