Sem motor, protótipo de avião voa com eletrodinâmica; vídeo
O projeto do Massachusetts Institute of Technology (MIT) visa desenvolver aviões sem hélices ou turbinas, movidos estritamente por eletrodinâmica.
O futuro da aviação talvez seja o transporte de passageiros em aeronaves sem qualquer tipo de propulsão mecânica. É nisso que trabalham cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT), um dos mais conceituados centros de pesquisa em inovação do mundo.
O projeto, iniciado pelo professor de aeronáutica Steven Barrett, em 2009, visa desenvolver aviões sem hélices ou turbinas, movidos estritamente por eletrodinâmica.
O conceito não é novo e figuram estudos desde a década de 1960. Nele, a propulsão é gerada por um fluxo de íons criado por dois eletrodos instalados no corpo do avião. Os terminais agem em alta tensão, criando um campo elétrico capaz de mover o objeto.
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O casal de eletrodos, um maior e outro menor, fica localizados no corpo e no leme do avião. A tensão entre o par de eletrodos gera a troca de íons, um fluxo de energia que se move entre o terminal menor (no corpo) e o maior (no leme), criando uma espécie de “vento iônico” responsável por dar movimento e sustentação ao avião.
Em teste com um modelo de cinco metros de envergadura, em um ginásio, os especialistas foram capazes de realizar o primeiro voo de um avião sem propulsão mecânica. “Esse feito tem o potencial de abrir novas e inexploradas possibilidades para aeronaves mais silenciosas, mecanicamente mais simples e que não emitem gases de combustão”, afirmou Steven Barrett.
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“Esta foi a aeronave mais simples que nós podíamos ter desenhado para provar que o conceito de um avião movido a íons pode voar”, disse o professor. “Ainda estamos longe de um avião que possa realizar missões eficientes. É preciso que sejam mais hábeis, voem por mais tempo e em um ambiente aberto”, completou, lembrando que o teste foi realizado em um ginásio, sem o efeito externo do vento.
Ainda falta um longo caminho para que tal tecnologia chegue à aviação comercial. Em aeronaves de grande porte, a expectativa do professor de aeronáutica do MIT é pela criação de modelos híbridos, juntando os eletrodos aos propulsores convencionais. No entanto, a equipe de Barrett espera ver logo a propulsão eletrodinâmica sendo testada em drones.
Além da evidente vantagem pela não utilização de combustíveis fósseis, os aviões movidos por eletrodinâmica trariam um conforto maior ao passageiro. Mesmo que não descartado o uso de turbinas, em modelos híbridos, os motores por propulsão trabalhariam com menos potência. Como a tecnologia iônica é silenciosa, o resultado seriam voos menos barulhentos.
Confira abaixo o vídeo com o voo-teste realizado pela equipe de Steven Barrett, no MIT:
O projeto, iniciado pelo professor de aeronáutica Steven Barrett, em 2009, visa desenvolver aviões sem hélices ou turbinas, movidos estritamente por eletrodinâmica.
O conceito não é novo e figuram estudos desde a década de 1960. Nele, a propulsão é gerada por um fluxo de íons criado por dois eletrodos instalados no corpo do avião. Os terminais agem em alta tensão, criando um campo elétrico capaz de mover o objeto.
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Em teste com um modelo de cinco metros de envergadura, em um ginásio, os especialistas foram capazes de realizar o primeiro voo de um avião sem propulsão mecânica. “Esse feito tem o potencial de abrir novas e inexploradas possibilidades para aeronaves mais silenciosas, mecanicamente mais simples e que não emitem gases de combustão”, afirmou Steven Barrett.
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Ainda falta um longo caminho para que tal tecnologia chegue à aviação comercial. Em aeronaves de grande porte, a expectativa do professor de aeronáutica do MIT é pela criação de modelos híbridos, juntando os eletrodos aos propulsores convencionais. No entanto, a equipe de Barrett espera ver logo a propulsão eletrodinâmica sendo testada em drones.
Além da evidente vantagem pela não utilização de combustíveis fósseis, os aviões movidos por eletrodinâmica trariam um conforto maior ao passageiro. Mesmo que não descartado o uso de turbinas, em modelos híbridos, os motores por propulsão trabalhariam com menos potência. Como a tecnologia iônica é silenciosa, o resultado seriam voos menos barulhentos.
Confira abaixo o vídeo com o voo-teste realizado pela equipe de Steven Barrett, no MIT: