Pedro Menezes   |   27/02/2025 12:06
Atualizada em 27/02/2025 12:07

Setor aéreo global cresce em demanda e bate recorde de ocupação em janeiro

A capacidade, por sua vez, acompanhou a tendência de alta, subindo 7,1% no ano a ano


Divulgação/Inframérica
Taxa de ocupação cresceu 2,2 pontos percentuais para 82,1% em janeiro, um recorde para o mês
Taxa de ocupação cresceu 2,2 pontos percentuais para 82,1% em janeiro, um recorde para o mês

O setor aéreo global começou o mês de janeiro com alta de 10% na demanda total, em relação a janeiro de 2024. A capacidade, por sua vez, acompanhou a tendência de alta, subindo 7,1% no ano a ano. Isto fez com que a taxa de ocupação crescesse 2,2 pontos percentuais para 82,1%, um recorde histórico para o mês de janeiro.

Os dados são da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) e revelam também que a demanda internacional aumentou 12,4%, enquanto a capacidade subiu 8,7%. Isto fez a taxa de ocupação chegar a 82,6% (+2,7 ppt em comparação a janeiro de 2024), também um recorde histórico para janeiro.

A demanda doméstica, por sua vez, aumentou 6,1%, enquanto a capacidade subiu 4,5% ano a ano. Com isso, a taxa de ocupação chegou a 81,2% (+1,2 ppt em comparação a janeiro de 2024), outro recorde para o primeiro mês do ano.

“Vimos uma aceleração notável na demanda em janeiro, com um desempenho particularmente forte das companhias sediadas na região da Ásia-Pacífico. As taxas de ocupação recordes que acompanham essa forte demanda são mais um lembrete dos problemas persistentes da cadeia de suprimentos no setor aeroespacial. Já o forte crescimento da demanda está alinhado aos resultados da nossa última pesquisa com passageiros (novembro de 2024), na qual 94% dos viajantes indicaram que planejavam viajar mais nos próximos 12 meses do que no ano passado"

Willie Walsh, diretor geral da Iata

América Latina e Brasil

No caso das companhias aéreas latino-americanas, o aumento foi de 12,9% em demanda no primeiro mês do ano, enquanto a capacidade subiu 15,5% ano a ano. A taxa de ocupação, por sua vez, chegou a 84,3%, ainda saudável, mas 1,9 p.p abaixo em comparação a janeiro de 2024.

Já o mercado doméstico brasileiro, que responde por 1,1% do share global, cresceu 6,6% em demanda e 6,9% em capacidade. Esta equação fez a taxa de ocupação recuar 0,3 p.p para 83%.

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