Pedro Menezes   |   09/01/2025 11:01
Atualizada em 09/01/2025 11:02

Novembro foi mais um mês de forte alta na demanda por viagens aéreas, diz Iata

As companhias aéreas latino-americanas, por exemplo, registraram um aumento de 11,4% na demanda ano a ano

Divulgação/ONU Turismo
 A demanda total, por exemplo, aumentou 8,1% em relação a novembro de 2023
A demanda total, por exemplo, aumentou 8,1% em relação a novembro de 2023

Novembro foi mais um mês de forte crescimento na demanda por viagens aéreas, segundo dados da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata). A demanda total, por exemplo, aumentou 8,1% em relação a novembro de 2023. A capacidade total, por sua vez, aumentou 5,7% ano a ano, o que fez a taxa de ocupação chegar a 83,4% (+1,9 p.p), considerada uma alta histórica para o penúltimo mês do ano.

A demanda internacional aumentou 11,6%, enquanto a capacidade aumentou 8,6% e a taxa de ocupação chegou a 83,4%. Segundo a Iata, o forte desempenho das transportadoras na Europa e Ásia-Pacífico impulsionou a expansão de dois dígitos na demanda. Já a demanda doméstica aumentou 3,1%, enquanto a capacidade aumentou 1,5% e a taxa de ocupação chegou a 83,5% (+1,2 p.p).

"O mês foi outro lembrete dos problemas da cadeia de suprimentos que estão impedindo as companhias aéreas de obter as aeronaves de que precisam para atender à crescente demanda. O crescimento da capacidade está ficando para trás da demanda em 2,4 ppts e os fatores de carga estão em níveis recordes. As companhias aéreas estão perdendo oportunidades de atender melhor os clientes, modernizar seus produtos e melhorar seu desempenho ambiental porque as aeronaves não estão sendo entregues no prazo. A resolução de Ano Novo de 2025 para o setor de fabricação aeroespacial deve ser encontrar uma solução rápida e durável para seus problemas de cadeia de suprimentos"

Willie Walsh, diretor geral da Iata

América Latina e Brasil

As companhias aéreas latino-americanas viram um aumento de 11,4% na demanda ano a ano. A capacidade subiu 11,9%, enquanto a ocupação foi de 84,4% (-0,4 ppt em relação a novembro de 2023). Já no mercado doméstico brasileiro, a demanda subiu 9,6%, a capacidade cresceu 6,4% e a taxa de ocupação chegou a 85,2% (+2,5 p.p).

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