Quanto ganha um piloto de avião? Salário é o mais buscado na internet
Segundo pesquisa da Onlinecurrículo, profissão de piloto de avião vem subindo à cabeça dos brasileiros
Escolher carreira é uma decisão que passa por diversos critérios, sendo a remuneração um dos pontos mais importantes. Para quem busca uma vaga no setor de Turismo - como é o caso dos pilotos de avião - são mais de 110 mil novos empregos gerados nos primeiros sete meses de 2024, segundo dados do Ministério do Turismo.
Mas quanto ganha, por exemplo, um piloto de avião? Foi a partir dessa pergunta que a plataforma Onlinecurriculo desenvolveu a pesquisa que traz as dez profissões que tiveram seus salários mais buscados pelos brasileiros na internet no último ano. Junto de alguns ofícios bastante tradicionais, aparecem atividades não tão comuns assim.
A profissão de piloto de avião parece que vem subindo à cabeça dos brasileiros, ultrapassando ocupações mais consagradas do mercado de trabalho. O interesse vai ao encontro do momento de recuperação do setor de Turismo, que volta a crescer no Brasil e no mundo depois de ter passado por uma crise durante a pandemia.
Para se tornar um piloto de avião, é preciso fazer um curso que capacita o profissional a atuar em voos particulares ou em companhias aéreas, pilotando grandes aeronaves, o que exige ainda mais estudo por parte do profissional. Não é rápido, nem fácil e nem barato, mas para muitos vale o investimento.
Segundo o portal Glassdoor, a remuneração total mensal estimada para o cargo de Piloto no Brasil é de R$ 11.707, com uma média salarial mensal de R$ 9.500. Esses números representam a mediana, que é o ponto médio dos intervalos do nosso modelo proprietário de Estimativa de Pagamento Total e é baseado nos salários coletados de usuários que fornecem seus ganhos à plataforma.
Boeing: aviação precisará de 2,4 milhões de novos profissionais até 2044
Recentemente, a Boeing anunciou que a demanda global por profissionais de aviação alcançará quase 2,4 milhões nos próximos 20 anos. De acordo com o relatório, as companhias aéreas precisarão de 674 mil novos pilotos, 716 mil técnicos de manutenção e 980 mil membros de tripulação de cabine até 2043.
Estes dados, segundo os pesquisadores, refletem o crescimento da frota comercial e à retomada dos níveis de tráfego aéreo, superando os patamares pré-pandemia. A previsão indica que a maior parte da demanda por novos profissionais será para aeronaves de corredor único.