Karina Cedeño   |   28/07/2023 11:03

Brasil terá alta de 25% na capacidade de assentos internacionais no 3T23

Informações foram divulgadas pelo diretor de Inteligência de Mercado da empresa ForwardKeys


Pixabay
No doméstico, a alta deve ser de 13%
No doméstico, a alta deve ser de 13%

Dados recentes sobre capacidade aérea divulgados pela empresa ForwardKeys prevêm uma melhoria acentuada na capacidade de assentos internacionais e domésticos no Brasil no terceiro trimestre deste ano, quando comparado com o mesmo período do ano passado.

Segundo o estudo, o Brasil deve apresentar alta de 25% na capacidade de assentos em voos internacionais no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2022, sendo o segundo maior aumento registrado na América Latina, depois do Chile. Assentos domésticos, por sua vez, devem aumentar 13%. As informações foram divulgadas pelo diretor de Inteligência de Mercado - Insights da ForwardKeys, Juan Gomez Garcia, em seu Linkedin.

“O Turismo contribui significativamente para a economia do Brasil, mas como em outras partes do mundo, o País teve um longo processo de recuperação para recuperar os volumes pré-pandêmicos. Um dos principais fatores que impactam a recuperação das viagens no Brasil é a capacidade aérea limitada, que significa menos voos e assentos disponíveis, tornando mais difícil para os turistas viajar para dentro e fora de um destino”, escreveu Garcia em seu perfil.

Reprodução/Linkedin de Juan Gomez Garcia

“Isso pode dissuadir visitantes em potencial que podem achar difícil garantir opções de voo convenientes e acessíveis. Com oferta limitada e alta demanda por viagens aéreas, as tarifas também devem aumentar. Os preços mais altos das passagens podem tornar as viagens mais caras para os turistas, o que pode desencorajar os viajantes preocupados com o orçamento e levar a um declínio no número geral de turistas”.

De acordo com ele, para mitigar o impacto da capacidade aérea limitada na recuperação do Turismo, os destinos brasileiros precisam trabalhar com as companhias aéreas e investir em estratégias para expandir a conectividade. Isso pode incluir atrair novas companhias aéreas, negociar com as operadoras existentes para mais voos e melhorar a infraestrutura do aeroporto. Além disso, campanhas de marketing direcionadas e incentivos para companhias aéreas e turistas podem ajudar a promover o Brasil como um destino desejável, apesar de quaisquer desafios iniciais com a capacidade de viagens aéreas.

No final do post, Garcia parabeniza a Embratur pelo trabalho que está sendo feito.

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