Victor Fernandes   |   10/03/2022 15:56
Atualizada em 10/03/2022 16:01

Tráfego de passageiros dobrará na América Latina até 2040

A Airbus divulgou dados obtidos a partir do relatório Global Market Forecast 2021-2040

Divulgação
Arturo Barreira, presidente da Airbus para América Latina e Caribe
Arturo Barreira, presidente da Airbus para América Latina e Caribe
A Airbus divulgou, em coletiva de imprensa realizada hoje (10), dados obtidos a partir do relatório "Global Market Forecast 2021-2040 Latin America & Caribbean". No encontro virtual, Arturo Barreira, presidente da Airbus para América Latina e Caribe, falou sobre as principais tendências do setor na região. A Airbus possui 60% do market share na América Latina e Caribe, com mais de 700 aeronaves sendo utilizadas por 17 companhias aéreas, com mais de 500 a serem entregues nos próximos anos.

Confira abaixo alguns dos destaques do "Global Market Forecast 2021-2040 Latin America & Caribbean".

  • O tráfego de passageiros na América Latina foi multiplicado 2,7 vezes entre 2002 e 2019;
  • O tráfego de passageiros na região crescerá 2,3 vezes entre 2019 e 2040;
  • A expectativa de recuperação da aviação na região aos níveis de 2019 é entre o final de 2022 (cenário mais otimista) e início de 2025 (cenário mais pessimista);
  • Em 2019, países latinos contaram com 0,44 viagens anuais per capita;
  • Em 2019, o país com mais viagens per capita na região foi o Chile com uma viagem per capita, seguido de Colômbia (0,6 viagens), México (0,5), Argentina (0,4) e Brasil (0,4);
  • Em 2040, serão 0,87 viagens anuais per capita em países da América Latina;
  • Em 2040, os principais países serão os mesmo, mas o Chile triplicará suas viagens per capita (2,9), enquanto Colômbia (1,3), México (0,9), Argentina (0,7) e Brasil (0,9) praticamente duplicarão suas viagens per capita anuais;
  • Quando combinados os aumentos das viagens e do transporte de cargas, serão necessárias mais 2.460 novas aeronaves na região, totalizando 2.820 aeronaves, já que 1.080 serão substituições, e chegando a um número que é quase o dobro de aeronaves de 2019: 1.440;
  • 90% desses pedidos (2.170 aeronaves) serão para aeronaves pequenas, com menos de 210 assentos;
  • Até 2040, a aviação da região também precisará de 33 mil novos pilotos e 43 mil técnicos de operação.

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