Extravio de bagagens caiu para 3,5 malas por mil passageiros
Relatório da Sita traz números e informações sobre como aéreas e aeroportos estão trabalhando
A pandemia de covid-19 transformou a indústria de transporte aéreo. Apesar da redução da força de trabalho em aeroportos e companhias aéreas, a taxa per capita de malas extraviadas continuou a diminuir, mas a queda no número de passageiros e a pressão para redesenhar as operações para atender às mudanças nos regulamentos de viagens colocaram novos desafios.
O relatório Baggage IT Insights, da Sita, deste ano explora esses desafios e as formas inovadoras que as transportadoras e os aeroportos estão enfrentando. Como nos anos anteriores, a empresa também coletou informações sobre as operações de bagagem de associações relevantes da indústria.
Um resultado positivo foi a aceleração dos projetos de digitalização, com um impulso combinado e unificado em direção a tecnologias e operações de autoatendimento e sem contato. Três quartos dos aeroportos e companhias aéreas estão priorizando opções de etiquetagem de bagagem contactless.
QUEDA NOS NÚMEROS
Tendo estagnado entre 2018 e 2019, o número de malas extraviadas caiu para 3,5 malas por mil passageiros. Depois de atingir um máximo de 4,54 bilhões de passageiros em 2019, a pandemia fez com que o número de viajantes caísse para 1,8 bilhão, o menor desde que a Sita começou a relatar as tendências em 2007. Como tal, o número de bagagens perdidas caiu drasticamente, sendo de 6,3 milhões em 2020, uma redução de 87% dos 46,9 milhões em 2007.
A Iata prevê que as viagens aéreas não retornarão aos níveis anteriores à crise até 2023. Ainda assim, aeroportos e companhias aéreas estão acelerando os investimentos em processos de autoatendimento sem contato para tornar a viagem pelo aeroporto mais segura e eficiente para passageiros e funcionários.
Entre 2007 e 2020, a taxa de extravio por mil passageiros foi reduzida em 81%, de 18,88 malas para 3,5. A fatura anual da indústria de transporte aéreo por malas extraviadas foi de US$ 600 milhões em 2020, uma redução de 85% dos US$ 4,2 bilhões em 2007.
Bagagens atrasadas continuam sendo a principal razão para malas extraviadas, representando 69% de total em 2020 – uma redução de 6% em relação a 2019. Ao mesmo tempo, o número de malas perdidas e roubadas reduziu em um ponto percentual, indo para 4% que foram danificadas, com as roubadas aumentando para 27%.
DIGITALIZAÇÃO
Com a pandemia, companhias aéreas e aeroportos passaram a investir em opções de autoatendimento touchless, com o objetivo de minimizar o contato em todos os pontos com os passageiros.
Três quartos dos aeroportos (79%) e companhias aéreas (74%) estão priorizando opções de etiquetagem de bagagem sem toque que dependem de quiosques e dispositivos móveis dos próprios passageiros. A maioria das aéreas (79%) e a maioria dos aeroportos (67%) planejam disponibilizar a entrega de malas sem ajuda e sem contato até 2023. As transportadoras (66%) e os aeroportos (22%) também estão planejando fornecer relatórios e rastreamento de bagagem perdida sem contato e por meio do celular do viajante.
O relatório completo da Sita sobre extravio de bagagens e o que as companhias aéreas e aeroportos estão fazendo nesse sentindo, com a implementação de recursos virtuais, pode ser conferido aqui.
O relatório Baggage IT Insights, da Sita, deste ano explora esses desafios e as formas inovadoras que as transportadoras e os aeroportos estão enfrentando. Como nos anos anteriores, a empresa também coletou informações sobre as operações de bagagem de associações relevantes da indústria.
Um resultado positivo foi a aceleração dos projetos de digitalização, com um impulso combinado e unificado em direção a tecnologias e operações de autoatendimento e sem contato. Três quartos dos aeroportos e companhias aéreas estão priorizando opções de etiquetagem de bagagem contactless.
QUEDA NOS NÚMEROS
Tendo estagnado entre 2018 e 2019, o número de malas extraviadas caiu para 3,5 malas por mil passageiros. Depois de atingir um máximo de 4,54 bilhões de passageiros em 2019, a pandemia fez com que o número de viajantes caísse para 1,8 bilhão, o menor desde que a Sita começou a relatar as tendências em 2007. Como tal, o número de bagagens perdidas caiu drasticamente, sendo de 6,3 milhões em 2020, uma redução de 87% dos 46,9 milhões em 2007.
A Iata prevê que as viagens aéreas não retornarão aos níveis anteriores à crise até 2023. Ainda assim, aeroportos e companhias aéreas estão acelerando os investimentos em processos de autoatendimento sem contato para tornar a viagem pelo aeroporto mais segura e eficiente para passageiros e funcionários.
Entre 2007 e 2020, a taxa de extravio por mil passageiros foi reduzida em 81%, de 18,88 malas para 3,5. A fatura anual da indústria de transporte aéreo por malas extraviadas foi de US$ 600 milhões em 2020, uma redução de 85% dos US$ 4,2 bilhões em 2007.
Bagagens atrasadas continuam sendo a principal razão para malas extraviadas, representando 69% de total em 2020 – uma redução de 6% em relação a 2019. Ao mesmo tempo, o número de malas perdidas e roubadas reduziu em um ponto percentual, indo para 4% que foram danificadas, com as roubadas aumentando para 27%.
DIGITALIZAÇÃO
Com a pandemia, companhias aéreas e aeroportos passaram a investir em opções de autoatendimento touchless, com o objetivo de minimizar o contato em todos os pontos com os passageiros.
Três quartos dos aeroportos (79%) e companhias aéreas (74%) estão priorizando opções de etiquetagem de bagagem sem toque que dependem de quiosques e dispositivos móveis dos próprios passageiros. A maioria das aéreas (79%) e a maioria dos aeroportos (67%) planejam disponibilizar a entrega de malas sem ajuda e sem contato até 2023. As transportadoras (66%) e os aeroportos (22%) também estão planejando fornecer relatórios e rastreamento de bagagem perdida sem contato e por meio do celular do viajante.
O relatório completo da Sita sobre extravio de bagagens e o que as companhias aéreas e aeroportos estão fazendo nesse sentindo, com a implementação de recursos virtuais, pode ser conferido aqui.