Victor Fernandes   |   22/07/2020 11:13

CEO da Sita analisa nova realidade da aviação pós-pandemia

Empresa mostra o que aviação precisa para oferecer viagens aéreas mais seguras, inteligentes e flexíveis.

Divulgação
A Sita, fornecedora de tecnologia para o setor de transporte aéreo, divulgou um novo documento descrevendo a visão da empresa para o futuro imediato das viagens aéreas. O relatório Runway for Future Operations detalha as etapas necessárias para que a aviação ofereça viagens aéreas mais seguras, inteligentes e flexíveis e se recupere dos desafios econômicos causados pela pandemia do coronavírus.

O documento mostra que, apesar da queda significativa, os volumes globais de voos continuam a se recuperar. Os dados da Sita mostram que o volume de voos caiu 69% em junho em relação ao ano anterior, significativamente melhor do que a queda de 80% do mês de maio. Semana a semana, os números da empresa para a semana 28 (8 de julho a 14 de julho) mostram um oitavo aumento consecutivo no tráfego aéreo. O tráfego aéreo global está agora operando com 45% de sua capacidade pré-pandemia.

“Precisamos mudar de foco, de ações imediatas, como máscaras e desinfetantes para as mãos, para soluções mais sustentáveis e de longo prazo. A automação das operações desempenhará um papel importante na redução de filas e pontos de contato no aeroporto, à medida que o volume de passageiros começa a se recuperar e o distanciamento social se torna cada vez mais difícil. Para muitos aeroportos, essas são apenas soluções aparafusadas às tecnologias e plataformas existentes que oferecem benefícios de longevidade e eficiência de custos, além de enfrentar os desafios do covid-19”, afirmou a CEO da Sita, Barbara Dalibard.

A Sita dividiu em três etapas os principais desafios para as viagens aéreas pós pandemia. Confira abaixo.

  • Passageiros prontos para voar antes de chegar ao aeroporto
A autorização de viagem, entrega de bagagem, check-in e muito mais podem ser feitos fora do aeroporto para reduzir as filas de passageiros e permitir mais distanciamento social. Isso significa que os passageiros podem chegar com check-in e 'prontos para voar'. Os ETAs de saúde (Autorização Eletrônica de Viagem) ajudam a acelerar ainda mais o processo. A Sita usa tecnologia móvel segura e biometricamente habilitada, que permite aos governos verificar instantaneamente as declarações digitais antes de os passageiros viajarem, minimizando os aborrecimentos e as filas nos aeroportos.

  • Permitir uma passagem mais segura e fácil pelo aeroporto
Uma viagem contínua pelo aeroporto é crucial para reduzir o risco de infecção por covid-19. A Sita oferece aos passageiros uma experiência sem contato, graças à biometria capaz de registrar e reconhecer rostos com máscaras e os passageiros podem usar seu celular como "controle remoto para viagens". A etiquetagem da bagagem sem toque e os cartões de embarque digitais são apenas alguns exemplos de minimizar a necessidade de os passageiros tocarem na infraestrutura do aeroporto ou contatarem com ajuda física.

  • Mais seguro na chegada e depois
A Sita fornece verificações de fronteira com checagem de saúde na chegada, vinculadas a identidade pré-verificada e informações de saúde. O processamento de passageiros através de portões biométricos ou pontos de verificação tradicionais na fronteira é mais rápido e sem toque, reduzindo ainda mais o tempo de exposição no aeroporto, níveis de congestionamento e pontos de contato. Os passageiros também podem receber notificações pessoais informando o local e horário de chegada das malas, para ajudar a evitar aglomerações no saguão de chegadas de bagagens. E, na infelicidade de perder uma mala, eles podem usar os relatórios móveis de mala perdida para verificar o progresso de qualquer mala perdida e se conectar à companhia aérea.

“Sistemas ágeis e resilientes que aumentam a eficiência e podem responder a fluxos imprevisíveis no número de passageiros influenciarão bastante aqueles que podem se adaptar e prosperar nessa nova realidade. A pandemia representa um novo 11 de setembro para as viagens aéreas e a forma como reagiremos definirá nossa indústria nas próximas décadas”, completou Dalibard.

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