Marcos Martins   |   02/12/2019 10:32
Atualizada em 02/12/2019 19:53

Avianca Brasil e Latam lideram queixas de clientes, diz Anac

Agência Nacional de Aviação Civil reuniu dados que incluem companhias aéreas nacionais e internacionais, destacando as principais queixas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou o relatório do segundo trimestre do ano com as reclamações feitas pelos passageiros do transporte aéreo na plataforma consumidor.gov.br. Nesse período, a quantidade de reclamações registradas para cada grupo de 100 mil passageiros pagos transportados foi de 56,6 para as empresas brasileiras, de 66,2 para as estrangeiras e de 57,7 no total. Juntas, as empresas aéreas presentes no consumidor.gov.br transportaram 98,3% dos 27.119.513 passageiros do trimestre.


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Entre as quatro empresas aéreas brasileiras que mais transportaram passageiros no trimestre, a Azul apresentou o menor número de reclamações para cada grupo de 100 mil passageiros pagos transportados no período, da ordem de 23,6. Em seguida, vieram Gol (26,9), Latam (36,0) e Avianca Brasil (1301,0), esta última sem operar nos últimos meses.

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Já entre as seis empresas aéreas estrangeiras que mais transportaram passageiros no período, a United apresentou o menor número de reclamações para cada grupo de 100 mil passageiros pagos transportados no trimestre, da ordem de 19,1. Em seguida, vieram Aerolíneas Argentinas (30,6), Air France (31,5), Copa (35,3), American Airlines (45,9) e Tap Air Portugal (114,4).

Além dos números destacados, o relatório traz os temas e subtemas mais reclamados no período, o prazo médio de resposta das manifestações, os índices de solução e de satisfação dos consumidores e a quantidade de reclamações por empresa.

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Sobre os temas mais reclamados, somadas as empresas aéreas brasileiras e as estrangeiras, aparecem alteração de voo pela empresa aérea (29,1% das reclamações), reembolso (19,4%) e oferta e compra da passagem e serviços (14,9%). No caso apenas das empresas brasileiras, os três temas mais reclamados foram alteração de voo (31,6%), reembolso (21,0%) e oferta e compra da passagem e serviços (14,8%).

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A Avianca Brasil entrou em recuperação judicial em dezembro de 2018 e teve suas operações suspensas em maio de 2019. Durante esse período, a empresa precisou diminuir a quantidade de operações, o que gerou impacto significativo no atendimento aos passageiros da empresa e também no desempenho de todos os indicadores do setor no consumidor.gov.br.

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