Beatrice Teizen   |   05/09/2019 17:13

Viajantes digitais orientam estratégias de aeroportos até 2025

Executivos de TI de aeroportos e companhias aéreas acreditam que o crescente número de viajantes conhecedores de tecnologia terá grande impacto em suas estratégias

Os executivos de TI de aeroportos e companhias aéreas acreditam que o crescente número de viajantes conhecedores de tecnologia terá o maior impacto em seus planos digitais nos próximos seis anos, segundo relatório da Sita.

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Até 2025, 68% de todos os passageiros serão viajantes digitais
Até 2025, 68% de todos os passageiros serão viajantes digitais
De acordo com os dados levantados, até 2025, 68% de todos os passageiros serão viajantes digitais e esperarão gerenciar suas viagens da mesma maneira que fazem em todos os outros aspectos de suas vidas diárias – utilizando seus celulares.

Os passageiros exigem cada vez mais automação e controle sobre cada etapa de sua jornada. Eles esperam, principalmente, usar o smartphone para acessar serviços que variam de notificações de localização de bagagem até embarque e pagamentos. Diante disso, também querem que a viagem seja entregue como uma experiencia unificada entre aeroportos, aéreas e alfândegas, do momento que saem de casa até chegar ao destino.

“Com a mudança demográfica, veio a expectativa de usar a tecnologia em qualquer lugar, inclusive durante as viagens. De fato, 83% dos líderes de TI de aeroportos e companhias aéreas acreditam que esse fator será a influência mais importante na estratégia de soluções de passageiros até 2025", afirma a CEO da Sita, Barbara Dalibard.

A tecnologia biométrica é um dos principais facilitadores para oferecer mais automação e vincular cada etapa da jornada. Recursos do tipo já estão sendo usados nos aeroportos para controle de fronteiras e embarque de aeronaves e deve crescer significativamente, tanto em termos de distribuição geográfica quanto de funcionalidade.

“Para se beneficiar verdadeiramente da biometria, nós, como indústria, precisamos trabalhar juntos para desenvolver e entrar em acordo com um recurso digital que não apenas forneça aos passageiros o controle sobre sua identidade, mas que também seja aceito em qualquer aeroporto e além-fronteiras, assim como os passaportes são hoje em dia”, afirma.

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