Tráfego de passageiros na América Latina e Caribe cresce 5%
Os números foram divulgados hoje pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta).
As companhias aéreas da América Latina e Caribe transportaram 3,6 milhões de passageiros adicionais entre janeiro e março deste ano, atingindo um crescimento acumulado de 5% em relação ao primeiro trimestre de 2018. Os números foram divulgados hoje pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta).
O Brasil transportou mais de 1 milhão de passageiros a mais no mesmo período, alcançando um crescimento percentual de 4,4%. Isto posiciona o País como o responsável por aproximadamente 30% do crescimento acumulado da região nos três primeiros meses do ano. “Na região, 17 aeronaves foram entregues e quatro novas rotas foram inauguradas, sendo três domésticas e uma internacional”, destaca o CEO da Alta, Luis Felipe de Oliveira.
Apesar dos números positivos, o Brasil não chegou a se destacar tão positivamente quanto outros quatro países. No México foram transportados mais de 250 mil passageiros domésticos adicionais, o que fez o país alcançar um crescimento de 6,5% em relação a março de 2018 e um crescimento acumulado de 6,3% no primeiro trimestre 2019 (700 mil passageiros domésticos adicionais). A Colômbia, terceiro mercado doméstico mais importante da região em volume de passageiros, teve crescimento de 11,2% em março e acumulado de 10,3% em 2019. A Argentina alcançou crescimento percentual de dois dígitos (13%) em março e, o Chile tem mantido grande dinamismo com um crescimento de 16,6% em março. No acumulado de janeiro a março, o país alcançou o crescimento mais alto da região, com 18,1%.
“Há mais de 40 rotas novas anunciadas, muitas delas no Brasil, graças à redução recente da alíquota de ICMS sobre o querosene de aviação em São Paulo, o que estimulará o tráfego doméstico e melhorará a conectividade do Estado e do País”, afirmou disse.
Em entrevista ao Portal PANROTAS, Oliveira destacou os bons números da região e do Brasil. Segundo ele, a aviação na América Latina e Caribe, que já representa 8% do setor no mundo, tem um enorme potencial de crescimento. “Ainda continuamos viajando pouco em relação a países mais maduros. Viajamos, por exemplo, cinco vezes menos do que os norte-americanos”, comentou.
Os entraves para o crescimento já são os conhecidos problemas de infraestrutura aeroportuária. “O aeroporto de Lima está congestionado, não há como crescer. Bogotá está no seu limite. No México, o governo suspendeu a construção de um novo terminal. A gente não consegue voar sem aeroportos”, enfatizou.
O Brasil, segundo ele, passa por um momento um pouco diferente. Com as concessões, a infraestrutura aeroportuária brasileira passou por recentes melhorias. Aqui, o principal problema continua sendo o custo. “Nós temos o combustível mais caro do mundo e impedimentos regulatórios que barram o crescimento das companhias”, analisa o CEO. Apesar das barreiras, Oliveira acredita que a região (América Latina e Caribe) será responsável, em até dez anos, por cerca de 10% do mercado aéreo global.
O Brasil transportou mais de 1 milhão de passageiros a mais no mesmo período, alcançando um crescimento percentual de 4,4%. Isto posiciona o País como o responsável por aproximadamente 30% do crescimento acumulado da região nos três primeiros meses do ano. “Na região, 17 aeronaves foram entregues e quatro novas rotas foram inauguradas, sendo três domésticas e uma internacional”, destaca o CEO da Alta, Luis Felipe de Oliveira.
Apesar dos números positivos, o Brasil não chegou a se destacar tão positivamente quanto outros quatro países. No México foram transportados mais de 250 mil passageiros domésticos adicionais, o que fez o país alcançar um crescimento de 6,5% em relação a março de 2018 e um crescimento acumulado de 6,3% no primeiro trimestre 2019 (700 mil passageiros domésticos adicionais). A Colômbia, terceiro mercado doméstico mais importante da região em volume de passageiros, teve crescimento de 11,2% em março e acumulado de 10,3% em 2019. A Argentina alcançou crescimento percentual de dois dígitos (13%) em março e, o Chile tem mantido grande dinamismo com um crescimento de 16,6% em março. No acumulado de janeiro a março, o país alcançou o crescimento mais alto da região, com 18,1%.
“Há mais de 40 rotas novas anunciadas, muitas delas no Brasil, graças à redução recente da alíquota de ICMS sobre o querosene de aviação em São Paulo, o que estimulará o tráfego doméstico e melhorará a conectividade do Estado e do País”, afirmou disse.
Em entrevista ao Portal PANROTAS, Oliveira destacou os bons números da região e do Brasil. Segundo ele, a aviação na América Latina e Caribe, que já representa 8% do setor no mundo, tem um enorme potencial de crescimento. “Ainda continuamos viajando pouco em relação a países mais maduros. Viajamos, por exemplo, cinco vezes menos do que os norte-americanos”, comentou.
Os entraves para o crescimento já são os conhecidos problemas de infraestrutura aeroportuária. “O aeroporto de Lima está congestionado, não há como crescer. Bogotá está no seu limite. No México, o governo suspendeu a construção de um novo terminal. A gente não consegue voar sem aeroportos”, enfatizou.
O Brasil, segundo ele, passa por um momento um pouco diferente. Com as concessões, a infraestrutura aeroportuária brasileira passou por recentes melhorias. Aqui, o principal problema continua sendo o custo. “Nós temos o combustível mais caro do mundo e impedimentos regulatórios que barram o crescimento das companhias”, analisa o CEO. Apesar das barreiras, Oliveira acredita que a região (América Latina e Caribe) será responsável, em até dez anos, por cerca de 10% do mercado aéreo global.