Viagens aéreas na América Latina devem dobrar até 2037
De acordo com a última Airbus Global Market Forecast, é necessário a adição de 2.720 novas aeronaves para a crescente demanda.
O número de viagens aéreas na América Latina deve dobrar nos próximos 20 anos, como consequência do crescimento antecipado da classe média na região, que passará de 350 milhões de pessoas para 520 milhões até 2037, bem como pela evolução dos modelos de negócios das companhias aéreas que tornam as viagens mais acessíveis.
Segundo a última Airbus Global Market Forecast, previsão global de mercado da Airbus, a região da América Latina e Caribe precisará de 2.720 novas aeronaves para atender a crescente demanda de passageiros e cargas. O estudo foi apresentado no Fórum de Líderes da Alta, no Panamá.
Com um valor estimado de US$ 349 bilhões, a previsão engloba 2.420 aeronaves pequenas e 300 aviões médios, grandes e extra grandes, totalizando 3,2 mil aeronaves em serviço nas próximas duas décadas. Dessas, 940 substituirão aeronaves de gerações anteriores, 1.780 serão utilizadas para crescer a oferta e 480 devem continuar em serviço.
“Continuamos a observar um crescimento no setor de transporte aéreo da região, apesar de alguns desafios econômicos. Com a estimativa de que dois dos 13 maiores fluxos de tráfego no mundo envolverão a América Latina, e a expectativa do tráfego dobrar, estamos bastante otimistas de que a região continuará a ser resiliente" afirmou o presidente da Airbus América Latina e Caribe, Arturo Barreira, durante o Alta Airline Leaders Forum.
"Com o aumento da demanda intra e intercontinental, as operadoras latino-americanas estarão em uma posição muito forte para aumentar sua presença no segmento do mercado global de longo curso”, complementa
Desde 2002, o tráfego de passageiros na região mais que dobrou e deve continuar com este aumento ao longo das próximas duas décadas, saltando de 0,4 viagens per capita em 2017 para cerca de 0,9 viagens per capita em 2037.
No ano passado, a Cidade do Panamá se juntou a Bogotá, Buenos Aires, Lima, Cidade do México, Santiago e São Paulo na lista de megacidades da aviação na América Latina, que representarão um incremento de 150 mil passageiros de longo percurso diariamente. Até 2037, Cancun e Rio de Janeiro deverão ser incluídas na lista.
A Airbus já vendeu 1,2 mil aeronaves, tendo acumuladas outras 600 e cerca de 700 em operação por toda a América Latina e o Caribe, representando uma participação de mercado de 56% da frota em serviço. Desde 1994, a Airbus conquistou 70% dos pedidos líquidos na região.
Segundo a última Airbus Global Market Forecast, previsão global de mercado da Airbus, a região da América Latina e Caribe precisará de 2.720 novas aeronaves para atender a crescente demanda de passageiros e cargas. O estudo foi apresentado no Fórum de Líderes da Alta, no Panamá.
Com um valor estimado de US$ 349 bilhões, a previsão engloba 2.420 aeronaves pequenas e 300 aviões médios, grandes e extra grandes, totalizando 3,2 mil aeronaves em serviço nas próximas duas décadas. Dessas, 940 substituirão aeronaves de gerações anteriores, 1.780 serão utilizadas para crescer a oferta e 480 devem continuar em serviço.
“Continuamos a observar um crescimento no setor de transporte aéreo da região, apesar de alguns desafios econômicos. Com a estimativa de que dois dos 13 maiores fluxos de tráfego no mundo envolverão a América Latina, e a expectativa do tráfego dobrar, estamos bastante otimistas de que a região continuará a ser resiliente" afirmou o presidente da Airbus América Latina e Caribe, Arturo Barreira, durante o Alta Airline Leaders Forum.
"Com o aumento da demanda intra e intercontinental, as operadoras latino-americanas estarão em uma posição muito forte para aumentar sua presença no segmento do mercado global de longo curso”, complementa
Desde 2002, o tráfego de passageiros na região mais que dobrou e deve continuar com este aumento ao longo das próximas duas décadas, saltando de 0,4 viagens per capita em 2017 para cerca de 0,9 viagens per capita em 2037.
DOMÉSTICO PRIMEIRO
Historicamente, o tráfego doméstico é o setor com o crescimento mais rápido, contudo, no ano passado, o intrarregional cresceu com mais rapidez. Menos das 20 principais cidades da região estão conectadas por um voo diário, possibilitando a construção de tráfego intrarregional.No ano passado, a Cidade do Panamá se juntou a Bogotá, Buenos Aires, Lima, Cidade do México, Santiago e São Paulo na lista de megacidades da aviação na América Latina, que representarão um incremento de 150 mil passageiros de longo percurso diariamente. Até 2037, Cancun e Rio de Janeiro deverão ser incluídas na lista.
A Airbus já vendeu 1,2 mil aeronaves, tendo acumuladas outras 600 e cerca de 700 em operação por toda a América Latina e o Caribe, representando uma participação de mercado de 56% da frota em serviço. Desde 1994, a Airbus conquistou 70% dos pedidos líquidos na região.