Carta de Brasília: entidades elencam prioridades para modernização do setor aéreo
A carta serve para promover ações que estimulem desenvolvimento econômico do País a partir do modal aéreo
Entidades do setor aéreo lançaram a Carta de Brasília, que elenca as prioridades para a modernização da aviação comercial brasileira. A carta é dividida em três pilares – Acesso, Tributação e Sustentabilidade – e destaca a importância de promover ações que estimulem o desenvolvimento econômico do País a partir do modal aéreo.
O documento foi assinado por representantes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Aeroportos do Brasil (ABR), Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta), Junta dos Representantes das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil (Jurcaib) e o Conselho Internacional de Aeroportos (ACI).
"A Abear tem trabalhado constantemente para tornar o transporte aéreo cada vez mais democrático, com mais pessoas sendo transportadas em mais destinos. E esse trabalho só é possível com a parceria de todo o setor aéreo, dessas entidades que assinam o documento. Avançamos em diversos pontos no pós-pandemia, mas ainda temos temas importantes a confrontar, como o custo do combustível de aviação e a judicialização”
Presidente da Abear, Jurema Monteiro
Segundo o presidente da ABR, Fábio Rogério Carvalho, a união dos setores público e privado é essencial para o desenvolvimento do setor. “Essa unidade nos possibilita cumprir as lições das políticas públicas para nos impulsionar a fazer o que precisa ser feito em nome da sociedade, sempre respeitando a segurança jurídica e a previsibilidade, para que a gente possa expandir os nossos horizontes”, disse.
Salas multissensoriais
O evento da ABR também marcou o lançamento do Programa de Acolhimento ao Passageiro com Transtorno do Espectro Autista, do Ministério de Portos e Aeroportos e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Apoiado pela Abear, o programa prevê a instalação de 20 salas multissensoriais até o fim de 2026 nos aeroportos brasileiros.
Os espaços oferecem estímulos visuais, táteis e auditivos que promovem relaxamento, concentração e bem-estar para os passageiros. O país já conta com quatro salas desse tipo nos aeroportos de Vitória (ES), Florianópolis (SC), Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ). Seis salas devem ser inauguradas em outros terminais até março de 2025.