Governos de Bahia e Benin, na África, negociam voos diretos
Uma vez inaugurada, a nova rota vai integrar uma série de ações de intercâmbio cultural e turístico
A Secretaria de Turismo da Bahia (Setur-BA), a Vinci Airports, empresa que administra o aeroporto de Salvador, e o governo do Benin, país na África Ocidental, estão trabalhando juntos na prospecção de companhias interessadas na oferta de um futuro voo que vai ligar Cotonou, maior cidade do país africano, à capital baiana.
"Estamos empenhados em reatar a relação histórica entre o Benin e a Bahia, com a oferta de um voo. Também vamos promover a troca de experiências na atração de visitantes e gestão turística”,
Maurício Bacelar, secretário de Turismo da Bahia
Um termo de cooperação técnica oficializará o compartilhamento de informações sobre a atuação do Governo da Bahia em áreas como promoção do destino, captação de voos, capacitação de mão de obra e prospecção de investimentos públicos e privados.
"Os povos da Bahia e do Benin têm uma ligação ancestral. Todos os beninenses têm vontade de conhecer o Brasil, sobretudo esta terra. Estamos alcançando mais um patamar para o intercâmbio turístico", destacou o embaixador africano, Boniface Vignon.
A nova rota promete integrar uma série de ações de intercâmbio cultural e turístico. "A importância de conectar o Benin à Bahia é plantar uma semente para o aumento da conexão do Brasil com o continente africano. Trabalhamos juntos para conseguir este objetivo", completou o CEO da Vinci, Julio Ribas.
Abav-BA levará profissionais para conhecer Benin
Para dar viabilidade à oferta da linha aérea, a Associação das Agências de Viagem na Bahia (Abav-BA) atuará na criação de um grupo de profissionais que vai conhecer o potencial turístico do Benin. O mesmo acontecerá na África, fomentando viagens para a Bahia.
“A estratégia dará rentabilidade para a oferta e manutenção do voo. Vamos conhecer os produtos de lá e mostrar aos beninenses o que é que a Bahia tem. Afinal, o Benin teve muita influência na nossa cultura, gastronomia e religiosidade", acrescentou Jean Paul Gonze, presidente da Abav-BA.