Neeleman vende parte de suas ações na Azul devido à crise
Fundador da companhia fez empréstimo pessoal de US$ 30 milhões a bancos e colocou ações como garantia

Em comunicado aos acionistas, a Azul aponta que Neeleman, o acionista controlador, teve sua participação em ações sem direito à voto reduzida de 11.432.352 ações preferenciais, correspondentes a 3,34% dessa espécie de ações, para 2.116.004 ações preferenciais durante o mês de março de 2020. "A Azul esclarece que não houve alteração na posição de ações votantes detidas pelo acionista controlador, totalizando 622.406.638 ações ordinárias", aponta a aérea, em comunicado.
"David Neeleman esclarece que havia feito um empréstimo pessoal usando como garantia parte de suas ações da Azul, dado que ele não tinha intenção de vender suas ações da Azul por acreditar em seu potencial. O impacto da pandemia do Covid-19 no mercado de ações, porém, ocasionou uma chamada de margem no empréstimo, e devido à velocidade do movimento e o fato de ele ter outros investimentos no setor sem liquidez como Tap e Breeze, não houve tempo para levantar a liquidez adequada. Assim, os bancos custodiantes executaram a garantia", conclui o comunicado da Azul.
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