Filip Calixto   |   19/07/2019 15:00
Atualizada em 19/07/2019 15:20

SP regulamenta redução do ICMS para empresas aéreas

Medida prevê redução do ICMS sobre o combustível de aviação e criação de novos destinos turísticos a partir da expansão da malha aérea no Estado.

Emerson Souza
O governador João Dória ao lado de Vinícius Lummertz, secretário estadual de Turismo
O governador João Dória ao lado de Vinícius Lummertz, secretário estadual de Turismo
A Secretaria Estadual de Turismo de São Paulo e a Secretaria Estadual de Logística e Transportes publicaram hoje (19) no Diário Oficial a resolução conjunta que regulamenta o benefício da redução do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias) para as empresas aéreas. Proposta pelo governador João Dória e já aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo, a medida prevê a redução do ICMS de 25% para 12% sobre o combustível de aviação.

A desoneração tributária será compensada pelas contrapartidas geradas pela ampliação dos serviços oferecidos pelas companhias. Dessa maneira, haverá a formação de um fundo de R$ 40 milhões para custear ações de marketing com o objetivo de incentivar que os visitantes ampliem os dias de permanência em São Paulo.

O regulamento prevê ainda que as empresas operem voos para novas cidades paulistas e elevem para, pelo menos, 490 o número de partidas semanais no Estado, com destino a 38 municípios em 21 Estados.

O secretário de Turismo de São Paulo, Vinícius Lummertz, comenta que a redução tributária é uma das ações de uma ação estruturada para o desenvolvimento da atividade turística na região. "Com o programa e outras iniciativas vamos elevar cada vez mais os nossos índices. Ou seja, mais emprego e renda para São Paulo", diz.

A ação é parte do Programa São Paulo pra Todos, que visa a ampliação da malha aérea no Estado a partir de diversos aeroportos paulistas. As companhias têm 180 dias para implementar as medidas e também criar seis novos destinos dentro Estado, aumentando a oferta para destinos de todo o País.

Com a nova alíquota, a arrecadação prevista para 2019 sobre a comercialização de querosene aéreo cairá de R$ 627 milhões para R$ 422 milhões, mas a compensação total – direta, indireta, induzida e catalisada – representa uma previsão de ao menos R$ 316 milhões. A estimativa do governo é que 59 mil empregos sejam gerados nos próximos 18 meses a partir da desoneração, com previsão de R$ 1,4 bilhão em salários anualmente.

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