Transporte aéreo global ainda se recupera dos efeitos da pandemia, diz estudo do OAG
Em 2025, a previsão é de que a capacidade global de assentos atinja 118,2 milhões na 19ª semana do ano

Cinco anos após os lockdowns impostos pela pandemia de covid-19, o setor de aviação global continua a se recuperar dos efeitos e perdas de 2020. No início da pandemia, a capacidade das companhias aéreas caiu para níveis nunca antes vistos, com um impacto direto no número de assentos disponíveis ao redor do mundo.
Em 2019, o setor de aviação global operava com uma capacidade anual de 5,8 bilhões de assentos, o que refletia um ano de normalidade no transporte aéreo. Contudo, com a chegada da pandemia e a imposição de restrições de movimento, esse número despencou para apenas 3,2 bilhões de assentos em 2020.
A queda foi ainda mais acentuada em algumas semanas, com a capacidade atingindo seu ponto mais baixo na semana 19 de 2020, quando a quantidade de assentos disponíveis foi reduzida para 30,5 milhões. Esse número representava uma queda de 72% em relação ao mesmo período de 2019, ilustrando o impacto imediato dos lockdowns no setor. Os dados são do portal internacional OAG.

Após esse período de grave retração, o setor iniciou um longo processo de recuperação. Graças ao avanço das campanhas de vacinação, à flexibilização das restrições e ao retorno gradual da confiança dos passageiros, as companhias aéreas começaram a retomar a operação. Em 2025, a previsão é de que a capacidade global de assentos atinja 118,2 milhões na mesma semana 19, representando um aumento de 8% em relação a 2019.
Esses números demonstram a força de recuperação do setor aéreo, que, apesar da queda dramática em 2020, está projetado para superar os níveis pré-pandemia nos próximos anos. O crescimento contínuo da capacidade de assentos reflete, segundo acreditam os pesquisadores, tanto o aumento da demanda por viagens aéreas quanto a adaptação das companhias aéreas a um novo cenário global.