Filip Calixto   |   06/01/2025 14:18
Atualizada em 06/01/2025 15:04

Delta detalha estratégia para operação durante o inverno no Hemisfério Norte

OCC coordena planos para enfrentar condições climáticas e alta demanda

Divulgação/Delta Air Lines
Pete Sansom é um dos seis diretores de turno do OCC, departamento da Delta que tem entre suas incumbências gerenciar e direcionar, além de oferecer orientação e trabalhar com especialistas de outros 36 departamentos para tomar decisões importantes todos os dias
Pete Sansom é um dos seis diretores de turno do OCC, departamento da Delta que tem entre suas incumbências gerenciar e direcionar, além de oferecer orientação e trabalhar com especialistas de outros 36 departamentos para tomar decisões importantes todos os dias

A Delta Air Lines abriu as portas do seu OCC (Centro de Operações e Clientes) para mostrar como a equipe se prepara para enfrentar o inverno no Hemisfério Norte, período de alta demanda no principal mercado atendido pela companhia. Responsável por coordenar operações diárias e lidar com imprevistos climáticos, o OCC atua em conjunto com especialistas de 36 departamentos para garantir a continuidade dos voos e a segurança dos passageiros.

Pete Sansom, um dos seis diretores de turno do OCC, explica que o trabalho no departamento envolve resolver desafios operacionais. "Quando você acha que já entendeu tudo, falta uma peça. Nosso papel é garantir a segurança de clientes e funcionários e proteger a marca Delta", afirmou o executivo.

Preparação para o inverno

Antes da chegada do inverno, a equipe do OCC se reúne com representantes das estações e hubs da Delta nos Estados Unidos para revisar planos de degelo. O foco é determinar quantos aviões podem ser descongelados por hora, considerando diferentes condições climáticas.

"Durante os eventos de inverno, ajustamos nossa programação com base nas previsões meteorológicas e na capacidade de cada estação"

Pete Sansom

Gestão de imprevistos

A equipe do OCC também planeja ações para operações irregulares, como furacões e tempestades. No caso de eventos climáticos inesperados, o grupo antecipa possíveis desvios de voos e informa aeroportos alternativos para minimizar impactos.

"Desvios não são falhas, mas medidas para garantir segurança", afirmou Sansom. "É como uma jogada tática no futebol americano. Às vezes, é preciso recuar para se reagrupar", completou.

Cada situação exige ajustes na programação, considerando as condições de cada estação. Em eventos de degelo, por exemplo, alterações são feitas para adequar o número de voos à capacidade operacional do aeroporto.

Monitoramento meteorológico

A Delta conta com uma equipe interna de meteorologistas que monitora o clima em tempo real. Eles enviam previsões para o OCC, despachantes e tripulações, permitindo decisões rápidas durante as operações.

Divulgação/Delta Air Lines
Um meteorologista trabalha no Centro de Operações e Clientes da Delta
Um meteorologista trabalha no Centro de Operações e Clientes da Delta

Warren Weston, meteorologista da companhia, explicou que a equipe auxilia na previsão de turbulências e no acompanhamento das condições climáticas em aeroportos e rotas de voo.

Foco na continuidade das operações

Quando um evento climático afeta uma área específica, o OCC busca isolar o impacto e manter o restante da malha aérea em operação. Se os aeroportos de Nova York forem afetados, por exemplo, a equipe tenta seguir com os voos em outras localidades.

Segundo Sansom, o objetivo é manter a eficiência mesmo diante de desafios. “Nossa equipe trabalha para garantir que os clientes cheguem ao destino com segurança e o mais rápido possível.”

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