Tarifa média da Gol atinge R$ 561,70 e frota chega a 138 aeronaves no 3T24
Companhia celebrou importantes atualizações sobre processo de Chapter 11 e crescimento de 6,3% de receita
A Gol anunciou os resultados do terceiro trimestre de 2024 na manhã desta quarta-feira (13), como vimos aqui no Portal PANROTAS. Além de importantes atualizações relacionadas ao processo de Chapter 11 e do crescimento de 6,3% de receita para R$ 4,96 bilhões, destaque também para as tarifas aéreas médias praticadas.
No 3T24, a Gol reportou um aumento de 6,3% na receita líquida total (vs 3T23), com leve redução de 0,3% na receita líquida total unitária por assento-quilômetro (RASK) e 1% na receita de passageiros unitária (Yield) no mesmo período, principalmente devido ao aumento de 10% na etapa média de voos frente ao 3T23.
Segundo a companhia, esse desempenho reflete condições de mercado com uma tarifa média insuficiente para fazer frente à desvalorização cambial observada no período (superior a 13%). Por falar em tarifa média, o 3T24 foi encerrado com alta de 6,7% neste índice, para R$ 561,70.
- No acumulado do ano, os custos totais se mantiveram em linha, apesar da forte desvalorização do real em 2024. O custo unitário por assentos-quilômetros disponíveis (CASK) foi afetado principalmente pelo aumento do dólar e aumento da distância média de voos.
- Já os custos de manutenção superaram as expectativas para o ano, devido a remoções não previstas nos motores LEAP. A Gol segue em estreito diálogo com a CFM para resolver essa situação de forma eficaz.
- No 3T24, a Gol registrou R$ 700 milhões em custos não recorrentes, principalmente relacionados ao processo de Chapter 11, que foram ajustados para garantir comparabilidade com os resultados anteriores. O detalhe dos custos não-recorrentes pode ser encontrado na seção Reconciliação de Itens Não Recorrentes no final deste documento.
Frota da Gol soma 138 aeronaves no 3T24
Neste trimestre, a Gol adicionou duas novas aeronaves Boeing 737 Max 8 à sua frota. Além disso, como parte do plano de renovação de frota e recuperação da eficiência operacional, a companhia devolveu cinco aeronaves Boeing 737-NG.
Apesar dos impactos significativos devidos aos atrasos no cronograma de entrega das aeronaves Boeing, a Gol conseguiu aumentar sua frota operacional em cinco aeronaves frente ao último trimestre (107 vs 102 no 2T24), devido principalmente ao plano de recuperação de frota dentro do processo de Chapter 11, que reduziu o número de aeronaves fora de operação.Com isso, no dia 30 de setembro de 2024, a Gol possuía uma frota total de 138 aeronaves Boeing, sendo 49 737-Max, 83 737-NG e 6 cargueiros 737-800BCF. A frota da companhia é 100% composta por Boeing 737s, sendo 97% financiadas por meio de arrendamentos operacionais e 3% financiadas por meio de arrendamentos financeiros.