Pedro Menezes   |   06/11/2024 20:05
Atualizada em 07/11/2024 10:49

Latam bate recorde de aeronaves e oferta 1,3 mi de assentos a mais em 2024

Companhia ainda contratou dois mil novos colaboradores, sendo 300 novos pilotos e 700 comissários de bordo


PANROTAS / Emerson Souza
Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil
Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil

O CEO da Latam Brasil, Jerome Cadier, acaba de comentar os resultados referentes ao terceiro trimestre de 2024, quando a companhia lucrou mais de US$ 300 milhões. Segundo o executivo, que destacou duas mensagens chaves, o resultado é consequência das decisões tomadas nos últimos anos.

"A Latam continua entregando um produto cada vez melhor para o viajante brasileiro, como canais de TV ao vivo, Wi-Fi em 100% da frota doméstica, acesso gratuito ao WhatsApp para clientes Latam Pass e uma cabine Premium Economy que não tem concorrência. No internacional, estamos trazendo cada vez mais sabor brasileiro ao nosso serviço de bordo e colecionando prêmios ao longo dos últimos anos"

Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil

O executivo destacou ainda as mudanças no Latam Pass, que tornarão o programa mais competitivo a partir de 2025, com muitas mudanças para ser mais simples, personalizável e atrativo. Ele lembrou também que a Latam segue sendo a companhia menos reclamada do Brasil.

"Continuamos compromissados com o mercado brasileiro. Tanto é que, de 2023 para 2024, passamos de 18 para 20 mil colaboradores, sendo mil contratados como tripulantes (300 pilotos e 700 comissários de bordo). Além disso, estamos investindo R$ 40 milhões na ampliação do MRO e recebemos, entre 2023 e 2024, 25 novos aviões. Com isso, nossa frota brasileira chega a um número recorde de 159 aeronaves em operação, colocando 1,3 milhão a mais de assentos no Brasil em 2024 (em relação a 2023)"

Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil

Alta do dólar já pressiona as viagens?

Divulgação
Demanda internacional da Latam está muito alta, segundo Jerome Cadier
Demanda internacional da Latam está muito alta, segundo Jerome Cadier

É claro que o dólar alto pressiona os custos operacionais e consequentemente as tarifas, mas pior que isso é a alta volatilidade cambial. De acordo com Jerome Cadier, se o dólar permanecer entre R$ 5,50 e R$ 5,80, não haverá preocupação com relação a recuo de demanda, principalmente internacional.

"Esperamos equilibrar as coisas em relação às perspectivas de câmbio que temos pela frente. A preocupação maior é com as operações internacionais, porque, com o dólar mais alto, ficar mais caro viajar. No entanto, vemos que nosso internacional está bem posicionado, com uma demanda muito alta e sem maiores preocupações se a moeda norte-americana ficar na faixa de R$ 5,50 a R$ 5,80"

Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil

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