Latam bate recorde de aeronaves e oferta 1,3 mi de assentos a mais em 2024
Companhia ainda contratou dois mil novos colaboradores, sendo 300 novos pilotos e 700 comissários de bordo
O CEO da Latam Brasil, Jerome Cadier, acaba de comentar os resultados referentes ao terceiro trimestre de 2024, quando a companhia lucrou mais de US$ 300 milhões. Segundo o executivo, que destacou duas mensagens chaves, o resultado é consequência das decisões tomadas nos últimos anos.
"A Latam continua entregando um produto cada vez melhor para o viajante brasileiro, como canais de TV ao vivo, Wi-Fi em 100% da frota doméstica, acesso gratuito ao WhatsApp para clientes Latam Pass e uma cabine Premium Economy que não tem concorrência. No internacional, estamos trazendo cada vez mais sabor brasileiro ao nosso serviço de bordo e colecionando prêmios ao longo dos últimos anos"
Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil
O executivo destacou ainda as mudanças no Latam Pass, que tornarão o programa mais competitivo a partir de 2025, com muitas mudanças para ser mais simples, personalizável e atrativo. Ele lembrou também que a Latam segue sendo a companhia menos reclamada do Brasil.
"Continuamos compromissados com o mercado brasileiro. Tanto é que, de 2023 para 2024, passamos de 18 para 20 mil colaboradores, sendo mil contratados como tripulantes (300 pilotos e 700 comissários de bordo). Além disso, estamos investindo R$ 40 milhões na ampliação do MRO e recebemos, entre 2023 e 2024, 25 novos aviões. Com isso, nossa frota brasileira chega a um número recorde de 159 aeronaves em operação, colocando 1,3 milhão a mais de assentos no Brasil em 2024 (em relação a 2023)"
Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil
Alta do dólar já pressiona as viagens?
É claro que o dólar alto pressiona os custos operacionais e consequentemente as tarifas, mas pior que isso é a alta volatilidade cambial. De acordo com Jerome Cadier, se o dólar permanecer entre R$ 5,50 e R$ 5,80, não haverá preocupação com relação a recuo de demanda, principalmente internacional.
"Esperamos equilibrar as coisas em relação às perspectivas de câmbio que temos pela frente. A preocupação maior é com as operações internacionais, porque, com o dólar mais alto, ficar mais caro viajar. No entanto, vemos que nosso internacional está bem posicionado, com uma demanda muito alta e sem maiores preocupações se a moeda norte-americana ficar na faixa de R$ 5,50 a R$ 5,80"
Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil