Possível fusão entre Azul e Gol seria algo natural, diz VP da Iata
Associação internacional acredita na concretização do acordo, caso se prove positivo para o mercado
Uma eventual fusão entre e Azul e Gol, apesar de ainda estar em negociação, não assusta a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata). Para Peter Cerdá, VP regional da Iata para as Américas, a combinação de aéreas não é uma novidade no setor, tem se mostrado uma tendência global e deve ocorrer caso se prove positiva para o mercado. O executivo abordou o assunto durante coletiva de imprensa no encontro anual da Iata, promovido em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
“A consolidação faz parte da nossa evolução como indústria e tem acontecido de forma relevante nos Estados Unidos e na Europa. Por que não pode ocorrer também no Brasil?”.
Peter Cerdá, VP regional da Iata para as Américas
Cerdá também ponderou que a fusão entre a Azul e Gol dependeria do aval regulatório, o que inclui a participação do Estado. No entanto, defende que este tipo de operação deve ocorrer de “forma orgânica e natural, sem imposições”. “O governo deve focar em fazer o Brasil competitivo, não se deve preocupar em consolidação, deve focar em redução de impostos, de processos, de burocracia, é algo ainda significante para a indústria no País”, afirmou o executivo.