Grupo Emirates registra lucro recorde de US$ 5,1 bilhões em 2023
Companhia Aérea transportou 51,9 milhões de passageiros (aumento de 19%) de 2023 a 2024
O Grupo Emirates divulgou o seu Relatório Anual de 2023-2024, alcançando novos recordes de lucro, receita e saldo em caixa. Tanto a Emirates quanto a Dnata (empresa de serviços aeroportuários do grupo) registraram aumentos significativos de lucro e receita no período.
- Para o ano fiscal encerrado em 31 de março de 2024, o Grupo Emirates registrou um lucro recorde de US$ 5,1 bilhões, um aumento de 71% em comparação com um lucro de US$ 3 bilhões no ano anterior;
- A receita do grupo foi de US$ 37,4 bilhões, um aumento de 15% em relação aos resultados do ano passado;
- O saldo em caixa foi de US$ 12,8 bilhões, o mais alto já registrado, um aumento de 11% em relação ao ano anterior;
- Os lucros combinados do grupo nos últimos dois anos, de AED 29,6 bilhões, superaram as perdas da pandemia de AED 25,9 bilhões durante 2020-2022.
“Ao longo do ano, observamos uma alta demanda por transporte aéreo e serviços relacionados a viagens ao redor do mundo, e porque fomos capazes de nos movimentar rapidamente para oferecer o que os clientes querem, alcançamos resultados recorde. Estamos colhendo os benefícios de anos de investimentos em nossos produtos e serviços, na construção de parcerias sólidas e nas capacidades de nossos colaboradores", destaca o presidente e diretor executivo da Emirates e do Grupo, Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum.
Em 2023-2024, o grupo investiu US$ 2,4 bilhões em novas aeronaves, instalações, equipamentos, empresas e nas mais recentes tecnologias para apoiar seus planos de crescimento.
Alta no número de passageiros transportados pela Emirates
- A Emirates transportou 51,9 milhões de passageiros (aumento de 19%) em 2023-2024, com capacidade de assentos aumentada em 21%;
- A companhia aérea registra um Fator de Ocupação de Assentos de Passageiros de 79,9%, em comparação com 79,5% no ano passado;
- Durante o ano, e aérea investiu US$ 8 milhões para melhorar suas salas vip com instalações renovadas, reabrindo para atender aos clientes premium e viajantes frequentes em Brisbane, Düsseldorf, Frankfurt, Hamburgo, Hong Kong, Joanesburgo, Manchester e Munique. A Emirates restabeleceu seu serviço de Chauffeur Drive em 82 cidades em toda a sua rede e introduziu essa oferta gratuita para clientes premium na Indonésia, Marrocos e Turquia;
- A companhia aérea também implementou uma série de melhorias a bordo, desde menus e amenidades até conteúdo de entretenimento, destacando-se o lançamento de loungewear gratuito e a possibilidade de pré-encomenda de refeições na classe executiva;
Oferecendo aos clientes mais opções de conexão, a companhia aérea retomou os serviços para Tóquio Haneda, adicionou capacidade a 29 destinos e lançou novos voos diários para Montreal, Canadá. A Emirates também assinou acordos de codeshare e interline com 11 novos parceiros aéreos, ampliando o alcance de sua rede. Até 31 de março de 2024, a rede da Emirates incluía 151 destinos em seis continentes, incluindo dez cidades atendidas apenas por sua frota de cargueiros.
Custos operacionais
- Os custos operacionais totais aumentaram 8% em relação ao ano financeiro anterior. O custo de propriedade (depreciação e amortização) e o custo de combustível foram os dois maiores componentes de custo da companhia aérea em 2023-24, seguidos pelo custo com funcionários;
- Impulsionada pelo apetite por viagens em diversos segmentos de clientes, pela força de sua rede global e pelo apelo de seus produtos, a companhia aérea registrou um novo lucro recorde de US$ 4,7 bilhões, superando o resultado do ano passado de US$ 2,9 bilhões, com uma margem de lucro de 14,2%, marcando o melhor desempenho na história da companhia aérea.
Utilização do SAF
Em 2023-2024, a Emirates assinou novos acordos de fornecimento para utilizar combustível de aviação sustentável (SAF) em seu hub de Dubai pela primeira vez, e também em Amsterdã e Cingapura. A companhia aérea operou o primeiro voo de demonstração do A380 usando 100% de SAF em um motor, coletando dados para apoiar os esforços da indústria para viabilizar um futuro de voos com 100% de SAF.
A aérea estabeleceu um fundo de US$ 200 milhões para apoiar projetos que se concentram na redução do impacto dos combustíveis fósseis na aviação comercial. A empresa também se tornou uma entidade fundadora do Air-Craft, um consórcio de pesquisa dos Emirados Árabes Unidos para combustíveis de aviação renováveis e avançados; e se juntou ao The Solent Cluster, uma iniciativa do Reino Unido focada na produção de combustíveis de baixo carbono para diversos setores, incluindo a aviação.