Malha internacional da Azul volta até 2º trimestre de 2023
Presidente da companhia falou durante o evento Capa Latin America, em Salvador
SALVADOR – Primeiro presidente de aérea brasileira a falar no Capa Latin America, em Salvador, o CEO da Azul, John Rodgerson, defendeu o País como a terra das oportunidades, com um vasto mercado a crescer, apesar dos problemas causados pelo cenário de insegurança jurídica. “Vejo oportunidades sem fim neste país. O brasileiro voa menos que o colombiano, chileno, mexicano, então temos um potencial imenso para crescer. E vamos fazer isso abrindo novas rotas”, disse.
Em entrevista à PANROTAS, Rodgerson falou que a retomada da malha aérea internacional pré-pandemia ocorrerá pelas operações que a aérea já oferecia, apesar do anúncio da nova rota Manaus-Fort Lauderdale (EUA). “Vamos recuperar os destinos e as frequências. É natural que essa recuperação demore mais, porque, além do preço do combustível, da guerra na Ucrânia, ainda enfrentamos a queda das barreiras sanitárias criadas durante a pandemia nos diferentes mercados”, contou, acrescentando que até o segundo trimestre do próximo ano a malha internacional da aérea deve ser retomada.
Questionado sobre o comprometimento da Azul com a sustentabilidade durante entrevista realizada no palco pelo consultor da Capa, John Thomas, o CEO da Azul lembrou que 70% dos assentos da empresa são em aeronaves da nova geração. “Essas aeronaves são de modelos com 25% mais eficiência no consumo de combustível que as anteriores. E 70% de nossos assentos estão em aviões desse modelo”, completou.
A PANROTAS viaja a convite da Capa Latin America e Secretaria de Turismo de Salvador