Com 25 anos de Brasil, Delta fala de planos e retomada

A noite desta quinta-feira (18) foi de celebração para a Delta Air Lines. No Espaço Cozy, em São Paulo, a companhia aérea reuniu seus principais executivos e recebeu grandes parceiros para comemorar os 25 anos de operações da empresa no Brasil – quando em junho de 1997 o primeiro avião da transportadora pousou no País.

Com cerca de 100 convidados, entre consolidadoras, TMCs, operadoras e agências, o evento, que contou com uma apresentação especial do maestro João Carlos Martins, aproveitou para marcar oficialmente a data e festejar o bom momento que a área vive.

“Estou muito feliz de estar aqui hoje com vocês. É um dia muito especial e estamos com todos que fazem parte da nossa história no passado, presente e futuro. O Brasil é um mercado muito resiliente e isso foi confirmado com a pandemia. Na Delta, estamos navegando essa retomada nesse ano e, felizmente, vamos terminá-lo bem melhor do que começamos. Já estamos voltando o voo diário SP-NY, assim como Atlanta-Rio, logo logo damos início à joint-venture com a Latam... é um momento de celebração”, diz o diretor executivo da aérea para a América Latina e Caribe, Luciano Macagno, que veio especialmente de Miami para a festa.

IMPORTÂNCIA DO BRASIL

Macagno aproveitou a vinda para o Brasil para reforçar a importância que o País tem para a estratégia da companhia aérea. Isso se vê nos movimentos que a empresa vem fazendo nesta retomada.

Como informado pelo Portal PANROTAS em junho, a aérea dobrará sua oferta no Brasil em dezembro com a rota diária Rio-Atlanta – confirmada, inclusive, pelo diretor e pelo gerente de Vendas da Delta no Brasil, Danillo Barbizan, durante o evento. Além disso, já em outubro serão retomadas as operações diárias entre São Paulo e Nova York e, até o final do ano, o nível pré-pandemia (21 frequências) será reestabelecido. São muitos motivos para comemorar.

Diante desses avanços, Barbizan contou ainda que a empresa vem agindo com zelo e cautela neste período de retorno das viagens para que a experiência seja satisfatória para a cadeia como um todo.

“Quando é emitido um bilhete, se não cuidamos da operação, isso se volta para o setor. Então, este foi um passo que demos. De voltar com muito cuidado, com zelo para a indústria. Se voltamos com muita oferta, depois não conseguimos entregar aquilo que foi vendido e isso vira um problema para a cadeia toda. Não é apenas vender a passagem, tem toda a jornada. Este cuidado de vender o que vamos conseguir operar fez toda a diferença para o crescimento que estamos tendo hoje”, explica o executivo.

ACORDO COM A LATAM

Nesta semana, em San Diego, durante a GBTA 2022, o vice-presidente de Vendas do Latam Airlines Group, Andreas Schek, contou ao Portal PANROTAS que o início da joint-venture com a Delta deve ocorrer nas próximas semanas.

Luciano Macagno confirmou e disse que, de fato, falta somente a aprovação final dos Estados Unidos. “Recebemos a pré-aprovação, falta chegar o papel. Esperamos que isso aconteça em alguns dias”.

Quanto aos benefícios que poderão ser aproveitados por meio do acordo, muitos já existem e já são consumidos, como os relacionados a vendas e milhagens. E em relação a quando mais vantagens poderão ser usadas, o diretor acredita que o mais rápido possível. “Algumas coisas vão chegar rápido, outras vão demorar mais. Mas tudo tem um plano”, finaliza.