Nova diretora de Vendas da Latam, Aline Mafra conta planos para 2022
Nova diretora de Vendas assume em maio
Aline Mafra foi anunciada esta semana como diretora de Vendas e Marketing da Latam Airlines Brasil, sucedendo a exitosa gestão de Diogo Elias, que assumiu o cargo durante a pandemia. Aline está na Latam há 17 anos e fazia parte da equipe de Elias. A executiva está há quatro anos no comercial e cuidava de gestão comercial. “Eu desenhava a estratégia de canais, conheço o resultado e o perfil de cada empresa, dos seus clientes, mas não tenho o relacionamento com o trade e esse é o meu desafio, conhecer todos pessoalmente e manter em alto nível essa relação, que foi um dos diferenciais da gestão do Diogo”, disse ela.
Aline afirma ter dimensão do quanto representa para a companhia essa aproximação do mercado que o antigo diretor conquistou e que a ideia é trilhar o mesmo caminho. “O canal indireto do mercado brasileiro é importante para a Latam não apenas no Brasil, mas no grupo inteiro. É um lugar para dar muita atenção. O passageiro das TMCs, por exemplo, dita o que devemos fazer em termos de conectividade, horários, produtos, preferências”, explica. Segundo ela, 50% das vendas da Latam no País vêm do canal indireto, mesmo share citado pela Gol no último fim de semana, em reunião da Abav.
Presente na WTM Latin America, Aline Mafra falou com o Portal PANROTAS e contou um pouco de sua visão do mercado e o que vem por aí:
CARREIRA: Aline começou na Latam como analista de precificação e depois da fusão da Tam com a Lan, passou a conhecer novas áreas, incluindo malha e o comercial. "Eu estava mapeada, pela minha experiência e senioridade na empresa para o cargo, mas foi uma surpresa e um grande desafio."
DESAFIO DOS CANAIS: A estrutura do Comercial da Latam inclui 120 profissionais em Vendas e 10 em Marketing. Segundo a nova diretora, que assume em 1º de maio, a estrutura ainda está organizada por segmentos (corporativo, consolidadoras, lazer...), mas a recente criação de holdings como a CVC Corp e a BeFly pode mudar essa organização. “O desafio é vender produtos diferentes para passageiros diferentes na mesma corporação”, explica.
MERCADO: Segundo ela, o lazer na Latam já passou os 100% das vendas pré-pandemia. No corporativo, ainda está em 80%, mas acelerando a cada mês.
DESTINOS: A disparada do combustível desacelerou os planos de novos destinos da Latam, mas a previsão, segundo Aline, é fechar o ano com cinco novos destinos, totalizando 54. E retomar os novos voos assim que o preço do QAV der um respiro às companhias (o que também fez as tarifas dispararem). O voo para Fernando de Noronha, por conta disso, não sai antes do final do ano. “Há espaço para crescer, a Latam está mais competitiva com o trabalho de redução de custos feito na pandemia, mas o combustível ainda está muito alto”, analisou.
PLANOS: Segundo ela, nada disruptivo está no radar e sim manter o trabalho de Diogo Elias e sua equipe, da qual ela faz parte. Seu substituto em gestão comercial será anunciado em breve.
CHAPTER 11: Para ela, a entrada no Chapter 11 foi um susto, mas o processo ocorreu no timing certo, com a reestruturação financeira acontecendo, as etapas, difíceis, sendo cumpridas, e uma Latam mais competitiva. A previsão de saída do Chapter 11 é ainda este ano.
INTERNACIONAL: A Latam já voltou para todos os destinos que tinha antes da pandemia, menos para Israel e África do Sul, que não têm previsão de retorno. Em termos de assentos disponíveis, o share está em 50% de antes da crise.
Aline afirma ter dimensão do quanto representa para a companhia essa aproximação do mercado que o antigo diretor conquistou e que a ideia é trilhar o mesmo caminho. “O canal indireto do mercado brasileiro é importante para a Latam não apenas no Brasil, mas no grupo inteiro. É um lugar para dar muita atenção. O passageiro das TMCs, por exemplo, dita o que devemos fazer em termos de conectividade, horários, produtos, preferências”, explica. Segundo ela, 50% das vendas da Latam no País vêm do canal indireto, mesmo share citado pela Gol no último fim de semana, em reunião da Abav.
Presente na WTM Latin America, Aline Mafra falou com o Portal PANROTAS e contou um pouco de sua visão do mercado e o que vem por aí:
CARREIRA: Aline começou na Latam como analista de precificação e depois da fusão da Tam com a Lan, passou a conhecer novas áreas, incluindo malha e o comercial. "Eu estava mapeada, pela minha experiência e senioridade na empresa para o cargo, mas foi uma surpresa e um grande desafio."
DESAFIO DOS CANAIS: A estrutura do Comercial da Latam inclui 120 profissionais em Vendas e 10 em Marketing. Segundo a nova diretora, que assume em 1º de maio, a estrutura ainda está organizada por segmentos (corporativo, consolidadoras, lazer...), mas a recente criação de holdings como a CVC Corp e a BeFly pode mudar essa organização. “O desafio é vender produtos diferentes para passageiros diferentes na mesma corporação”, explica.
MERCADO: Segundo ela, o lazer na Latam já passou os 100% das vendas pré-pandemia. No corporativo, ainda está em 80%, mas acelerando a cada mês.
DESTINOS: A disparada do combustível desacelerou os planos de novos destinos da Latam, mas a previsão, segundo Aline, é fechar o ano com cinco novos destinos, totalizando 54. E retomar os novos voos assim que o preço do QAV der um respiro às companhias (o que também fez as tarifas dispararem). O voo para Fernando de Noronha, por conta disso, não sai antes do final do ano. “Há espaço para crescer, a Latam está mais competitiva com o trabalho de redução de custos feito na pandemia, mas o combustível ainda está muito alto”, analisou.
PLANOS: Segundo ela, nada disruptivo está no radar e sim manter o trabalho de Diogo Elias e sua equipe, da qual ela faz parte. Seu substituto em gestão comercial será anunciado em breve.
CHAPTER 11: Para ela, a entrada no Chapter 11 foi um susto, mas o processo ocorreu no timing certo, com a reestruturação financeira acontecendo, as etapas, difíceis, sendo cumpridas, e uma Latam mais competitiva. A previsão de saída do Chapter 11 é ainda este ano.
INTERNACIONAL: A Latam já voltou para todos os destinos que tinha antes da pandemia, menos para Israel e África do Sul, que não têm previsão de retorno. Em termos de assentos disponíveis, o share está em 50% de antes da crise.