Vacinação elimina morte e internação entre funcionários da United Airlines
Apesar dos 3 mil casos de covid entre funcionários, não há mortes nem hospitalizações pela doença
A United, com sede em Chicago, foi a primeira companhia aérea dos Estados Unidos a exigir vacinas dos funcionários para facilitar as operações de viagens e voos. As companhias cancelaram milhares de voos desde o final de dezembro, quando o aumento dos casos de Ômicron e o clima de inverno começaram a afetar os horários.
"Desde que nossa política de vacinas entrou em vigor, a taxa de hospitalização entre nossos funcionários foi 100 vezes menor do que a população geral nos Estados Unidos", disse Kirby em um memorando oficial.
Ainda, segundo Kirby, antes que os requisitos de vacinação da United fossem implementados, mais de um funcionário da United em média por semana estava morrendo de covid, mas agora a empresa passou de oito semanas seguidas com zero morte relacionada à covid entre os funcionários vacinados.
No mês passado, o presidente-executivo defendeu a decisão da obrigatoriedade de vacina da companhia aérea diante das críticas republicanas, ele disse que cerca de 200 funcionários não cumpriram o mandado da United e foram demitidos e acrescentou que cerca de 6 pilotos foram desligados e 80 colocados em licença não remunerada. “Há aproximadamente 8 a 10 funcionários da United que estão vivos hoje por causa de nossa exigência de vacina”, conclui Kirby.
*Fonte: David Shepardson da Reuters