Filip Calixto   |   06/01/2022 17:37
Atualizada em 06/01/2022 17:59

Após perder cadela, Gol informa que irá revisar protocolos para pets

Ainda no mês passado, um passageiro perdeu Sseu pet em uma conexão de voo Gol

Pouco menos de um mês depois do desaparecimento da cachorra Pandora em uma conexão no Aeroporto Internacional de São Paulo, a Gol Linhas Aéreas emitiu uma nota se solidarizando "com o sofrimento do tutor da Pandora" e comprometendo-se a rever as etapas de transporte de animais.

Unsplash/Egor Gordeev
A Gol se comprometeu a revisar as etapas do transporte de animais
A Gol se comprometeu a revisar as etapas do transporte de animais
"Entendemos a dor de alguém que se vê subitamente separado de seu animal de estimação e sabemos que os laços de afeto que desenvolvemos com os pets são algo extremamente importante em nossas vidas. Assim, lamentamos profundamente o incidente ocorrido, no qual a cachorrinha Pandora escapou da caixa de transporte durante a conexão entre dois voos. Imediatamente após a constatação deste triste episódio, passamos a empreender uma série de medidas para, ao mesmo tempo, amparar e reduzir o sofrimento do tutor do animal, além de acionar diferentes meios para tentar localizar o paradeiro da Pandora", reforçou a nota da companhia.

A empresa informou também que toda a estrutura de hospedagem, alimentação e transporte necessárias para acomodar o cliente e sua acompanhante, próximos ao local do incidente e assim facilitar as buscas, foi providenciada e custeada pela companhia desde 15 de dezembro de 2021 e, em função de uma determinação judicial permanecerá assim por mais 30 dias, contados a partir de 5 de janeiro. "Adicionalmente, apesar de declinada pelo cliente e sua acompanhante, foi disponibilizada a ambos assistência psicológica profissional", acrescentou.

A companhia aérea também esclareceu que contratou duas empresas especializadas no rastreamento profissional de cães e outros pets desaparecidos. As duas seguem na busca pela mascote.

A Gol esclarece ainda que mantém um grupo de trabalho permanente, dedicado a participar de estudos e fóruns que possam resultar em melhorias contínuas de processos, normas e protocolos. "Nos comprometemos a, à luz desse triste caso, revisar todas as etapas que envolvem o transporte anual de cerca de 200 mil pets a fim de aprimorá-lo, evitando que situações como essa jamais possam voltar a acontecer", concluiu.

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