Beatrice Teizen   |   12/08/2021 11:56

Azul tem receita operacional de R$ 1,7 bilhão no 2T21

Aérea continuou recuperando sua malha, com 130 destinos atendidos em comparação a 116 antes da pandemia

A Azul acaba de anunciar seus resultados do segundo trimestre de 2021, com a receita operacional da companhia aérea totalizando R$ 1,7 bilhão no período. Além disso, a empresa continuou recuperando sua malha, com 130 destinos atendidos em comparação a 116 antes da pandemia de covid-19.

PANROTAS / Emerson Souza
Azul tem receita operacional de R$ 1,7 bilhão no segundo trimestre de 2021
Azul tem receita operacional de R$ 1,7 bilhão no segundo trimestre de 2021
O PRASK (receita de passageiros dividida por assentos) registrou um crescimento de 14,6% comparado ao 2T20 e 4,2% comparado ao 1T21. Além disso, a entrada de caixa operacional superou a saída em mais de R$ 421,3 milhões. Ao final do trimestre, a posição de liquidez foi a maior da história da Azul, com R$ 5,5 bilhões. A liquidez total, incluindo aplicações financeiras e recebíveis, reservas de manutenção e depósitos, atingiu R$ 8,2 bilhões, um aumento de 45,5% em relação ao 2T20.

A Azul Cargo apresentou mais um recorde de receita, que cresceu 137,2% em comparação com o segundo trimestre de 2019, mesmo com a queda de 33,2% nas decolagens, impulsionada pela forte demanda pelas soluções logísticas sustentadas pela malha doméstica e internacional.

Já as despesas operacionais reduziram 7,3% – R$ 165,1 milhões – em comparação ao mesmo período de dois anos atrás, devido principalmente à menor capacidade e iniciativas de redução de custo implantadas desde o início da pandemia para garantir maior eficiência operacional no futuro. Em junho, a transportadora concluiu ainda sua oferta pública de US$ 600 milhões em dívida não-colateralizada com uma taxa de 7,375%.

Ao terminar o segundo trimestre, que foi impactado pela baixa sazonalidade e pela segunda onda do novo coronavírus, as tendências de venda mais recentes da companhia são animadoras. A aérea observou uma aceleração na recuperação da demanda, impulsionando um aumento nas tarifas, que, tanto no segmento corporativo como no lazer, já ultrapassaram os níveis de 2019.

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