Lufthansa Group aposta no lazer para compensar perdas do 1T21
Conglomerado acaba de divulgar os resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre desse ano
O Lufthansa Group acaba de divulgar os resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre desse ano. As vendas do grupo caíram 60% no período, sendo de 2,6 bilhões de euros. No 1T20, este número foi de 6,4 bilhões de euros. O prejuízo operacional, com base no EBIT ajustado, foi de 1,1 bilhão de euros, menor do que no ano anterior, que foi de 1,2 bilhão de euros. O prejuízo consolidado foi de 1 bilhão de euros.
As despesas operacionais diminuíram 51%, indo para 4 bilhões de euros (no primeiro trimestre de 2020 foram de 8,2 bilhões). O número de funcionários caiu 19% em comparação com o ano anterior, indo para um total de 111.262.
A capacidade oferecida no período, medida em passageiros-quilômetro, foi de 21% do nível pré-crise de 2019. No total, as companhias aéreas do grupo transportaram 3 milhões de passageiros nos primeiros três meses de 2021. A taxa de ocupação dos assentos foi de 45% – 33 pontos percentuais menor do que no primeiro trimestre de 2019.
No final do trimestre, o conglomerado possuía uma liquidez de 10,6 bilhões de euros. Isso inclui fundos inexplorados das medidas de estabilização dos governos e empréstimos no valor de cerca de 5,4 bilhões de euros.
Com uma média de 235 milhões de euros por mês, a fuga de caixa operacional ficou abaixo da expectativa original de cerca de 300 milhões de euros. Este resultado positivo deve-se principalmente ao desenvolvimento de lucros melhor do que o esperado nos segmentos de logística e MRO (manutenção, reparo e operação).
SEGUNDO SEMESTRE
O grupo espera uma recuperação significativa do mercado no segundo semestre deste ano, após os resultados negativos no primeiro trimestre. Para o ano inteiro, a companhia pretende oferecer uma capacidade de aproximadamente 40% do nível pré-pandemia.
O grupo prevê que, especialmente para destinos de lazer, a demanda deve aumentar significativamente. A empresa será capaz de oferecer capacidade de até 70% dos níveis pré-crise no curto prazo, a fim de reagir com flexibilidade às mudanças do setor. Além disso, as aéreas do conglomerado adicionaram um grande número de voos para esses destinos em seus planos de voo.
Para o segundo trimestre, a Lufthansa espera também uma drenagem de caixa operacional menor em comparação com o 1T21. Suportada por novas reduções de custos estruturais e pela expansão sucessiva dos horários de voos, é esperada uma fuga de caixa operacional de cerca de 200 milhões de euros por mês em média. Para o ano inteiro, a orientação para um prejuízo operacional menor em comparação com o ano anterior, conforme medido pelo EBIT ajustado, permanece inalterada.
“Quanto mais dura a crise, maior o desejo das pessoas de viajar novamente. Dados os grandes avanços previsíveis nas taxas de vacinação, esperamos que a demanda cresça acentuadamente a partir do verão. Em contraste, o primeiro trimestre ainda foi completamente dominado pela pandemia. Mas, graças à economia de custos consistente, fomos capazes de alcançar resultados melhores do que no ano anterior”, diz o CEO da Deutsche Lufthansa AG, Carsten Spohr.
As despesas operacionais diminuíram 51%, indo para 4 bilhões de euros (no primeiro trimestre de 2020 foram de 8,2 bilhões). O número de funcionários caiu 19% em comparação com o ano anterior, indo para um total de 111.262.
A capacidade oferecida no período, medida em passageiros-quilômetro, foi de 21% do nível pré-crise de 2019. No total, as companhias aéreas do grupo transportaram 3 milhões de passageiros nos primeiros três meses de 2021. A taxa de ocupação dos assentos foi de 45% – 33 pontos percentuais menor do que no primeiro trimestre de 2019.
No final do trimestre, o conglomerado possuía uma liquidez de 10,6 bilhões de euros. Isso inclui fundos inexplorados das medidas de estabilização dos governos e empréstimos no valor de cerca de 5,4 bilhões de euros.
Com uma média de 235 milhões de euros por mês, a fuga de caixa operacional ficou abaixo da expectativa original de cerca de 300 milhões de euros. Este resultado positivo deve-se principalmente ao desenvolvimento de lucros melhor do que o esperado nos segmentos de logística e MRO (manutenção, reparo e operação).
SEGUNDO SEMESTRE
O grupo espera uma recuperação significativa do mercado no segundo semestre deste ano, após os resultados negativos no primeiro trimestre. Para o ano inteiro, a companhia pretende oferecer uma capacidade de aproximadamente 40% do nível pré-pandemia.
O grupo prevê que, especialmente para destinos de lazer, a demanda deve aumentar significativamente. A empresa será capaz de oferecer capacidade de até 70% dos níveis pré-crise no curto prazo, a fim de reagir com flexibilidade às mudanças do setor. Além disso, as aéreas do conglomerado adicionaram um grande número de voos para esses destinos em seus planos de voo.
Para o segundo trimestre, a Lufthansa espera também uma drenagem de caixa operacional menor em comparação com o 1T21. Suportada por novas reduções de custos estruturais e pela expansão sucessiva dos horários de voos, é esperada uma fuga de caixa operacional de cerca de 200 milhões de euros por mês em média. Para o ano inteiro, a orientação para um prejuízo operacional menor em comparação com o ano anterior, conforme medido pelo EBIT ajustado, permanece inalterada.
“Quanto mais dura a crise, maior o desejo das pessoas de viajar novamente. Dados os grandes avanços previsíveis nas taxas de vacinação, esperamos que a demanda cresça acentuadamente a partir do verão. Em contraste, o primeiro trimestre ainda foi completamente dominado pela pandemia. Mas, graças à economia de custos consistente, fomos capazes de alcançar resultados melhores do que no ano anterior”, diz o CEO da Deutsche Lufthansa AG, Carsten Spohr.