Azul diz que caixa garante operações dos próximos quatro anos
Em conferência virtual com investidores, executivos da aérea falaram sobre planejamento e operações
A Azul Linhas Aéreas divulgou hoje (16) os resultados do terceiro trimestre de 2020, com uma receita operacional de R$ 805,3 milhões – o dobro dos R$ 401,6 milhões registrados no 2T20. Em uma conferência virtual com os investidores, executivos da companhia aérea falaram sobre o plano de gestão em meio à pandemia e retomada das operações.
“Terminamos setembro com R$ 2,3 bilhões em liquidez imediata e esse é um resultado da eficiência do nosso planejamento, que era reduzir custos fixos e ter uma entrada de caixa por novas reservas maior que os gastos. Agora contamos com R$ 4 bilhões em caixa, suficiente para os pelo menos os próximos quatro anos, desse jeito que estamos agindo. Por meio da nossa flexibilidade e estrutura, esperamos retomar 70% da nossa capacidade até dezembro”, afirma o presidente da aérea, John Rodgerson.
LAZER X CORPORATIVO
Com a demanda por lazer retomando fortemente, principalmente após os feriados de setembro e outubro, as receitas dos canais diretos da Azul – aplicativo e site – são 100% de viagens a passeio. O segmento corporativo, obviamente, não segue a mesma recuperação, mas, segundo o vice-presidente de Receitas, Abhi Shah, o setor vem retornando.
“Uma vantagem que temos é que o nosso corporativo não é tão dependente de grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo. Ele é mais fragmentado, por pequenas empresas, regionais e de agro. Essas estão se recuperando cinco pontos por mês, estando entre algo como 35% e 40%. O setor também sofre variações em termos de indústria, com algumas, como óleo e gás, já voltando a voar e outras, como financeira, não", conta.
Ainda de acordo com Shah, a recuperação das viagens a negócios depende muito também das políticas individuais de cada empresa. Muitas companhias no Brasil estão seguindo as diretrizes globais das sedes fora do País, mesmo que as circunstâncias por aqui sejam diferentes. A área não está vendo oposição por parte dos clientes em relação à segurança a bordo ou ao ato de viajar, mas a volta dos deslocamentos depende mais pelo momento que cada empresa se sentirá confortável em enviar seus funcionários.
“A recuperação das viagens a trabalho já está mais forte no Norte e Nordeste, em nosso hub em Campinas, Recife também está indo bem. Nossa capacidade total no quatro trimestre será o dobro do terceiro e estamos confiantes por conta das reservas que estamos vendo e sei que a receita vai acompanhar em algum momento. O fato de voarmos para muitos lugares que outras companhias não voam nos ajuda a retomar a recuperação da demanda”, diz.
INTERNACIONAL
Focando nas operações domésticas, a Azul ainda não projeta um tráfego para o Exterior ou a retomada dos voos internacionais. No entanto, à espera das reaberturas de fronteiras, o vice-presidente de Receitas informou que o único mercado que a aérea estaria pronta para acessar é Orlando.
“Temos aviões voando domesticamente e está muito positivo para carga, mas o internacional está devagar, devido às restrições. Estamos prontos para retomar Orlando, porém estamos aguardando as fronteiras reabrirem. Não temos outras ambições internacionais além dessa em curto prazo.”
“Terminamos setembro com R$ 2,3 bilhões em liquidez imediata e esse é um resultado da eficiência do nosso planejamento, que era reduzir custos fixos e ter uma entrada de caixa por novas reservas maior que os gastos. Agora contamos com R$ 4 bilhões em caixa, suficiente para os pelo menos os próximos quatro anos, desse jeito que estamos agindo. Por meio da nossa flexibilidade e estrutura, esperamos retomar 70% da nossa capacidade até dezembro”, afirma o presidente da aérea, John Rodgerson.
LAZER X CORPORATIVO
Com a demanda por lazer retomando fortemente, principalmente após os feriados de setembro e outubro, as receitas dos canais diretos da Azul – aplicativo e site – são 100% de viagens a passeio. O segmento corporativo, obviamente, não segue a mesma recuperação, mas, segundo o vice-presidente de Receitas, Abhi Shah, o setor vem retornando.
“Uma vantagem que temos é que o nosso corporativo não é tão dependente de grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo. Ele é mais fragmentado, por pequenas empresas, regionais e de agro. Essas estão se recuperando cinco pontos por mês, estando entre algo como 35% e 40%. O setor também sofre variações em termos de indústria, com algumas, como óleo e gás, já voltando a voar e outras, como financeira, não", conta.
Ainda de acordo com Shah, a recuperação das viagens a negócios depende muito também das políticas individuais de cada empresa. Muitas companhias no Brasil estão seguindo as diretrizes globais das sedes fora do País, mesmo que as circunstâncias por aqui sejam diferentes. A área não está vendo oposição por parte dos clientes em relação à segurança a bordo ou ao ato de viajar, mas a volta dos deslocamentos depende mais pelo momento que cada empresa se sentirá confortável em enviar seus funcionários.
“A recuperação das viagens a trabalho já está mais forte no Norte e Nordeste, em nosso hub em Campinas, Recife também está indo bem. Nossa capacidade total no quatro trimestre será o dobro do terceiro e estamos confiantes por conta das reservas que estamos vendo e sei que a receita vai acompanhar em algum momento. O fato de voarmos para muitos lugares que outras companhias não voam nos ajuda a retomar a recuperação da demanda”, diz.
INTERNACIONAL
Focando nas operações domésticas, a Azul ainda não projeta um tráfego para o Exterior ou a retomada dos voos internacionais. No entanto, à espera das reaberturas de fronteiras, o vice-presidente de Receitas informou que o único mercado que a aérea estaria pronta para acessar é Orlando.
“Temos aviões voando domesticamente e está muito positivo para carga, mas o internacional está devagar, devido às restrições. Estamos prontos para retomar Orlando, porém estamos aguardando as fronteiras reabrirem. Não temos outras ambições internacionais além dessa em curto prazo.”