Latam anota prejuízo de R$ 11,5 bi no primeiro trimestre
Resultado negativo no período não afetou o caixa, segundo informa a aérea.
Dados do primeiro trimestre deste ano mostram que a Latam registrou prejuízo líquido de US$ 2,120 bilhões (R$ 11,5 bilhões). O resultado está diretamente relacionado à crise do coronavírus, que refletiu em uma redução no ganho de capital de US$ 1,729 bilhão (R$ 4,9 bilhões). O caixa, no entanto, não foi afetado.
Executivo-chefe da empresa, Roberto Alvo comentou, em nota antecipada pela Folha, que a perda contábil é consequência natural do impacto da covid-19 sobre toda a indústria. Segundo ele, naturalmente os ativos de empresas aéreas se desvalorizam diante da instabilidade de operar.
O valor do prejuízo no primeiro trimestre significa 35 vezes as perdas registradas em igual período de 2019, de US$ 60 milhões (R$ 325,9 milhões).
DÍVIDA
No mesmo comunicado, a empresa informa que a dívida líquida terminou o primeiro trimestre em US$ 7,6 bilhões (R$ 41,2 bilhões), avanço de US$ 385 milhões (R$ 2,1 bilhões) em comparação aos três últimos meses de 2019.
Esse aumento vem da linha de crédito rotativa de US$ 505 milhões (R$ 2,7 bilhões) durante março. "Apesar disso, a alavancagem permaneceu estável em quatro vezes desde dezembro de 2019. No restante de 2020, a empresa possui vencimentos de dívida de US$ 726 milhões (R$ 3,9 bilhões)", afirma a companhia.
Em nota, a empresa ainda comentou que avalia suas necessidades de frota para os próximos anos.
Ainda na semana passada, a aérea ativou um pedido de proteção contra a falência oferecida pelos EUA (Chapter 11) para suas afiliadas em Peru, Colômbia, Equador e Estados Unidos.
Executivo-chefe da empresa, Roberto Alvo comentou, em nota antecipada pela Folha, que a perda contábil é consequência natural do impacto da covid-19 sobre toda a indústria. Segundo ele, naturalmente os ativos de empresas aéreas se desvalorizam diante da instabilidade de operar.
O valor do prejuízo no primeiro trimestre significa 35 vezes as perdas registradas em igual período de 2019, de US$ 60 milhões (R$ 325,9 milhões).
DÍVIDA
No mesmo comunicado, a empresa informa que a dívida líquida terminou o primeiro trimestre em US$ 7,6 bilhões (R$ 41,2 bilhões), avanço de US$ 385 milhões (R$ 2,1 bilhões) em comparação aos três últimos meses de 2019.
Esse aumento vem da linha de crédito rotativa de US$ 505 milhões (R$ 2,7 bilhões) durante março. "Apesar disso, a alavancagem permaneceu estável em quatro vezes desde dezembro de 2019. No restante de 2020, a empresa possui vencimentos de dívida de US$ 726 milhões (R$ 3,9 bilhões)", afirma a companhia.
Em nota, a empresa ainda comentou que avalia suas necessidades de frota para os próximos anos.
Ainda na semana passada, a aérea ativou um pedido de proteção contra a falência oferecida pelos EUA (Chapter 11) para suas afiliadas em Peru, Colômbia, Equador e Estados Unidos.