Embraer tem prejuízo líquido de R$ 1,27 bilhão no 1T20
Já a receita líquida teve queda de 8% em relação ao período de 2019 e ficou em R$ 2.874,7 milhões
A Embraer divulgou hoje (1º) os resultados do primeiro trimestre de 2020. Neste período, foram entregues cinco aeronaves comerciais e nove executivas (cinco jatos leves e quatro grandes) e sua carteira de pedidos firmes (backlog) alcançou US$ 15,9 bilhões.
Em particular, as entregas de aeronaves comerciais foram negativamente impactadas pelas medidas tomadas em janeiro, mês em que não houve entregas para efetuar a separação da divisão de Aviação Comercial da Embraer em relação à parceria estratégica, agora encerrada, com a The Boeing Company.
A fabricante apresentou no período um prejuízo líquido de R$ 1,27 bilhão e, por ação, de R$ 1,73. A perda líquida ajustada (excluindo-se impostos diferidos e itens especiais) foi de R$ 433,6 milhões e, por ação ajustada, ficou em R$ 0,59.
A receita líquida teve queda de 8% em relação ao período de 2019 e ficou em R$ 2,8 bilhões, com queda em praticamente todos os negócios da companhia, à exceção da aviação executiva. Apesar das entregas de jatos executivos terem sido um pouco menores neste trimestre, o mix foi mais favorável, uma vez que uma quantidade maior de jatos grandes foi entregue nesse período. O Ebit e Ebitda foram de R$ 209,1 milhões e R$ 47,6 milhões, respectivamente, levando a margens de -7,3% e 1,7%, comparados ao primeiro trimestre do ano passado.
Os resultados financeiros incluem também itens especiais devido aos impactos da covid-19, como R$ 108,6 milhões em variações negativas no valor da participação da Embraer na Republic Airways Holdings e R$ 163,1 milhões em provisão para devedores duvidosos nas contas a receber, uma vez que a companhia adotou uma abordagem mais conservadora no contexto da pandemia.
Devido à incerteza relacionada à crise do novo coronavírus, as estimativas financeiras e de entregas da empresa para 2020 permanecem suspensas neste momento. No entanto, ela registrou uma liquidez sólida e fechou o primeiro trimestre deste ano com um caixa de R$ 12.999,7 milhões. A dívida era de R$ 19.922,9 milhões, sendo que grande parte desta com vencimento a partir de 2022, perfazendo uma dívida líquida de R$ 6.923,2 milhões.
A estratégia de alocação de caixa da Embraer continua sendo uma das principais ferramentas para a mitigação do risco cambial. Ajustando a alocação do caixa em ativos em reais ou dólares norte-americanos, a companhia busca neutralizar sua exposição cambial sobre as contas do balanço. Ao final do primeiro trimestre deste ano, o caixa alocado em ativos em dólar era de 96%.
Em particular, as entregas de aeronaves comerciais foram negativamente impactadas pelas medidas tomadas em janeiro, mês em que não houve entregas para efetuar a separação da divisão de Aviação Comercial da Embraer em relação à parceria estratégica, agora encerrada, com a The Boeing Company.
A fabricante apresentou no período um prejuízo líquido de R$ 1,27 bilhão e, por ação, de R$ 1,73. A perda líquida ajustada (excluindo-se impostos diferidos e itens especiais) foi de R$ 433,6 milhões e, por ação ajustada, ficou em R$ 0,59.
A receita líquida teve queda de 8% em relação ao período de 2019 e ficou em R$ 2,8 bilhões, com queda em praticamente todos os negócios da companhia, à exceção da aviação executiva. Apesar das entregas de jatos executivos terem sido um pouco menores neste trimestre, o mix foi mais favorável, uma vez que uma quantidade maior de jatos grandes foi entregue nesse período. O Ebit e Ebitda foram de R$ 209,1 milhões e R$ 47,6 milhões, respectivamente, levando a margens de -7,3% e 1,7%, comparados ao primeiro trimestre do ano passado.
Os resultados financeiros incluem também itens especiais devido aos impactos da covid-19, como R$ 108,6 milhões em variações negativas no valor da participação da Embraer na Republic Airways Holdings e R$ 163,1 milhões em provisão para devedores duvidosos nas contas a receber, uma vez que a companhia adotou uma abordagem mais conservadora no contexto da pandemia.
Devido à incerteza relacionada à crise do novo coronavírus, as estimativas financeiras e de entregas da empresa para 2020 permanecem suspensas neste momento. No entanto, ela registrou uma liquidez sólida e fechou o primeiro trimestre deste ano com um caixa de R$ 12.999,7 milhões. A dívida era de R$ 19.922,9 milhões, sendo que grande parte desta com vencimento a partir de 2022, perfazendo uma dívida líquida de R$ 6.923,2 milhões.
A estratégia de alocação de caixa da Embraer continua sendo uma das principais ferramentas para a mitigação do risco cambial. Ajustando a alocação do caixa em ativos em reais ou dólares norte-americanos, a companhia busca neutralizar sua exposição cambial sobre as contas do balanço. Ao final do primeiro trimestre deste ano, o caixa alocado em ativos em dólar era de 96%.