Air France-KLM deve cortar até 20% de sua equipe
A direção da Air France confirmou que precisará reduzir a folha salarial da companhia para superar a crise
A direção da Air France-KLM confirmou que precisará reduzir a folha salarial da companhia para superar a crise provocada pela pandemia de covid-19. A empresa não informou o número exato de vagas que serão cortadas, mas o jornal Les Echos de quarta-feira (17) revelou que entre "8 mil e 10 mil postos de trabalho, que representam de 15% a 20% dos efetivos do grupo, seriam suprimidos". As informações são do jornal UOL.
De acordo com a reportagem, a Air France-KLM vai apresentar aos sindicatos os detalhes de seu plano estratégico em uma reunião extraordinária de seu Comitê Social e Econômico, marcada para 3 de julho. O problema é que o grupo receberá uma ajuda bilionário do governo, então a oposição e sindicatos consideram a decisão incompreensível.
As demissões devem ocorrer na base do voluntariado, tanto para pilotos e comissários de bordo, quanto para os funcionários em solo. As negociações entre os trabalhadores e a direção estão em curso. Para o ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, não pode haver demissões forçadas. O ministro pediu nesta quinta-feira à direção da Air France-KLM que o "plano de transformação" do grupo preveja apenas demissões voluntárias.
Ao anunciar o apoio financeiro de €7 bilhões, sendo €4 bilhões em empréstimos bancários, para evitar a falência do grupo, o governo francês solicitou como contrapartida que a Air France-KLM melhorasse sua rentabilidade e seu impacto ambiental. Xavier Bertrand, presidente conservador da região Hauts-de-France, questionou hoje se o Estado estabeleceu corretamente as condições para garantir o empréstimo à companhia aérea.
De acordo com a reportagem, a Air France-KLM vai apresentar aos sindicatos os detalhes de seu plano estratégico em uma reunião extraordinária de seu Comitê Social e Econômico, marcada para 3 de julho. O problema é que o grupo receberá uma ajuda bilionário do governo, então a oposição e sindicatos consideram a decisão incompreensível.
As demissões devem ocorrer na base do voluntariado, tanto para pilotos e comissários de bordo, quanto para os funcionários em solo. As negociações entre os trabalhadores e a direção estão em curso. Para o ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, não pode haver demissões forçadas. O ministro pediu nesta quinta-feira à direção da Air France-KLM que o "plano de transformação" do grupo preveja apenas demissões voluntárias.
Ao anunciar o apoio financeiro de €7 bilhões, sendo €4 bilhões em empréstimos bancários, para evitar a falência do grupo, o governo francês solicitou como contrapartida que a Air France-KLM melhorasse sua rentabilidade e seu impacto ambiental. Xavier Bertrand, presidente conservador da região Hauts-de-France, questionou hoje se o Estado estabeleceu corretamente as condições para garantir o empréstimo à companhia aérea.