Equador liquida aérea estatal após perda de US$400 mi
O governo equatoriano anunciou a liquidação da Tame após perdas nos últimos cinco anos.
O governo equatoriano anunciou a liquidação da Tame, companhia aérea estatal imersa há anos em uma situação econômica difícil e que foi potencializada pela pandemia de covid-19. De acordo com o El País, a liquidação ocorre após perdas de mais de US$ 400 milhões nos últimos cinco anos e faz parte de um plano para reduzir o tamanho do setor público com a eliminação de até sete empresas estatais. O presidente do Equador, Lenín Moreno, disse que preservará as rotas nas quais não há outras alternativas privadas, mas não detalhou como fará isso.
A Tame, nascida em 1962 como companhia aérea militar para "facilitar o transporte de passageiros e carga para as principais cidades do país e articular territórios de difícil acesso terrestre", hoje compete com mais duas companhias aéreas nacionais: Latam Equador e Avianca Equador, ambas com capital estrangeiro. A aérea opera nove destinos partindo da capital, Quito; dois do principal pólo econômico equatoriano, Guayaquil; e mais um das Ilhas Galápagos. São nessas rotas internas que a continuidade está em dúvida. Para o Exterior, voa de Quito e Guayaquil para Fort Lauderdale (Flórida, Estados Unidos) e Cali (Colômbia).
A Tame, nascida em 1962 como companhia aérea militar para "facilitar o transporte de passageiros e carga para as principais cidades do país e articular territórios de difícil acesso terrestre", hoje compete com mais duas companhias aéreas nacionais: Latam Equador e Avianca Equador, ambas com capital estrangeiro. A aérea opera nove destinos partindo da capital, Quito; dois do principal pólo econômico equatoriano, Guayaquil; e mais um das Ilhas Galápagos. São nessas rotas internas que a continuidade está em dúvida. Para o Exterior, voa de Quito e Guayaquil para Fort Lauderdale (Flórida, Estados Unidos) e Cali (Colômbia).