Victor Fernandes   |   20/04/2020 16:56
Atualizada em 20/04/2020 17:05

CEO da Virgin pede empréstimo do governo britânico em carta

Richard Branson solicitou um empréstimo do governo britânico para evitar um colapso da aérea Virgin.

Divulgação/ Virgin Galactic
Richard Branson, fundador do Virgin Group
Richard Branson, fundador do Virgin Group
Nesta segunda-feira (20), o fundador do Virgin Group, Richard Branson, solicitou um empréstimo do governo britânico para evitar um colapso da aérea Virgin Atlantic e da Virgin Australia. O pedido do empresário veio em uma carta aberta aos seus mais de 70 mil funcionários espalhados por 35 países. Branson pediu empréstimo de 500 milhões de libras e incluiu sua ilha no Caribe, Necker Island, como garantia do acordo.

De acordo com a carta, a Virgin está fazendo tudo ao seu alcance para superar a crise, Branson afirmou já ter investido 215 milhões de libras (US$ 250 milhões), mas que não será o suficiente. “A realidade desta crise sem precedentes é que muitas companhias aéreas ao redor do mundo precisam de apoio do governo e muitas já o receberam. Sem ele, não haverá mais concorrência e centenas de milhares de empregos serão perdidos”, afirmou o empresário no documento.

O pacote de 500 milhões de libras seriam em empréstimos comerciais e garantias estatais para auxiliar o pagamento dos custos fixos do grupo. Branson ainda citou o auxílio à Easyjet como exemplo, afirmando que a ajuda pedida seria devolvida.

A Virgin Atlantic, que havia adiado seu voo para o Brasil para outubro, anunciou na semana passada que desistiu da rota para São Paulo por conta da crise econômica global.

Confira a carta completa.

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