Rodrigo Vieira   |   27/03/2020 18:48
Atualizada em 27/03/2020 18:49

United promete não demitir nos EUA até setembro

CEO e presidente da companhia, Oscar Munoz e Scott Kirby, respectivamente, enviam carta aberta ao mercado


Divulgação
Oscar Munoz, CEO da United Airlines
Oscar Munoz, CEO da United Airlines

Para a United Airlines, a atual crise é bem pior do que a causada pelos atentados de 11 de setembro, mas em meio a tantas más notícias o CEO e presidente da companhia, Oscar Munoz e Scott Kirby, respectivamente, firmaram o compromisso de não submeter os funcionários a licenças involuntárias ou cortes de pagamento nos Estados Unidos antes de 30 de setembro.

A decisão veio em carta aberta na qual os principais líderes da United Airlines comemoraram a aprovação do pacote de US$ 2,2 trilhões pelo congresso dos Estados Unidos para tentar conter os efeitos da crise do novo coronavírus sobre a economia do país.

Beatrice Teizen
Scott Kirby, presidente da United
Scott Kirby, presidente da United
"A medida representa um suporte financeiro significante para a indústria aérea. Trata-se de uma boa notícia para o país, sua economia, seu sistema de saúde, sua indústria e à nossa família United Airlines", aponta o comunicado. "Essa assistência federal nos dá tempo para adaptar o novo ambiente de negócios e determinar qual será o tempo necessário para a recuperação de nossa economia", completa.

A carta do CEO e do presidente agradecem aos mais de 30 mil empregados da United que enviaram, juntos, mais de 100 mil mensagens para seus representantes no governo, além da petição com mais de cinco mil assinaturas coletadas, entre funcionários e aposentados pela aérea.

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