Air Canada inicia redução de custos durante crise

A Air Canada, juntamente com o restante da indústria aérea global, está enfrentando uma grave queda no tráfego e um correspondente declínio na receita devido ao surto de coronavírus (COVID-19) e às restrições de viagens impostas em muitos países ao redor do mundo, incluindo o Canadá e os Estados Unidos.

Para o segundo trimestre de 2020, a empresa aérea espera, em média, que a capacidade do sistema diminua em aproximadamente 50% em relação ao período em 2019, refletindo as reduções de capacidade em todos os principais mercados afetados pelo Covid-19 ou por restrições de viagem. A redução da capacidade nos mercados do Pacífico para o mês de abril é de aproximadamente 75%. A empresa continuará ajustando a capacidade de forma proativa, conforme necessário.





A Air Canada também iniciou um programa de redução de custos e adiamento de capital em toda a empresa, visando pelo menos CAD$ 500 milhões, além de suspender seu programa de recompra de ações em 2 de março de 2020.

Uma combinação de preços significativamente mais baixos do combustível de aviação, a economia projetada associada a reduções de capacidade, incluindo reduções no local de trabalho e outros programas, além de um programa geral de redução de custos, devem amenizar entre 50 e 60% da perda total de receita da empresa no segundo trimestre de 2020. A Air Canada acredita que, excluindo as despesas com combustível, depreciação e amortização, aproximadamente 50% de suas despesas operacionais são de natureza variável

"A crise que a nossa indústria está enfrentando está se agravando à medida que os países em todo o mundo adotam medidas cada vez mais severas, bloqueios nacionais e restrições a viagens. O COVID-19 apresenta à indústria aérea global desafios sem precedentes, agravados pela incerteza quanto à extensão de seus efeitos. No entanto, estamos confiantes de que, após uma década de transformação e recorde de resultados, a Air Canada hoje tem agilidade, equipe e rede de rotas para navegar com sucesso por essa crise”, garantiu o presidente e CEO da empresa aérea, Calin Rovinescu.
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