Avianca anuncia codeshare com a Gol: "é hora de virar a página"
O codeshare permitirá que os passageiros da Avianca façam conexões para os destinos servidos pela Gol comprando apenas uma passagem
A Avianca Holdings terá codeshare com a Gol Linhas Aéreas. O anúncio foi feito pelo presidente da aérea colombiana, Anko van der Werff, durante o 16ª edição do Alta Airline Leaders Forum, que acontece em Brasília, até amanhã (29). "A empresa está em um novo momento. É hora de virar a página e fortalecer laços com o Brasil", disse o executivo.
Segundo Anko, após anunciar o acordo com a Azul, em setembro, chegou a hora de expandir e buscar novas conexões. O codeshare permitirá que os passageiros da Avianca façam conexões para os destinos servidos pelas companhias brasileiras comprando apenas uma passagem.
Na ocasião, o presidente afirmou também pretende ampliar seus voos para o Brasil. Atualmente, oferece rotas de Bogotá para São Paulo e para o Rio de Janeiro, e de Lima, no Peru, para as duas capitais no Sudeste e mais Porto Alegre.
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Na tentativa de manter seu discurso de "olhando para o futuro", Anko van der Werff afirmou que a melhor notícias do ano é que 2019 está acabando, e que as transformações de 2020 e 2021 colocarão a companhia em melhores patamares. Por outro lado, o executivo foi bastante questionado sobre a imagem da empresa, uma vez que faz apenas cinco meses que a companhia aérea Avianca Brasil parou de voar, deixando mais de 2.000 funcionários desempregados, milhares de clientes sem informações e uma dívida de R$ 2,8 bilhões.
Firme, ele justificou dizendo que a Avianca Holdings é uma empresa e a Ocean Air (que usava o nome de Avianca Brasil) é outra. “Como seres humanos, sentimos muito pelo que aconteceu com a empresa brasileira. Mas são duas companhias totalmente diferentes, que sempre operaram separadas, com equipes distintas. Infelizmente, temos o mesmo nome, e isso nos afeta negativamente, mas não podemos ser responsabilizados pelos problemas financeiros de outra companhia".
Para o novo momento da empresa colombiana, seu presidente foi categórico ao afirmar que a chave é ter uma companhia competitiva e rentável. "Para isso, progredimos com a troca de títulos de US$ 550 milhões com vencimento em maio de 2020, alcançando uma participação de mais de 87% de acionistas. Junto com a United Airlines e a Kingsland, foi feito um acordo de empréstimo de R$ 250 milhões. E as conversas com aliados e credores têm tido resultados positivos no plano de reverificação da dívida", explicou Anko van der Werff.
Ainda de acordo com o executivo, houve também uma simplificação da frota para ter menos tipos de aviões e assim obter processos de manutenção, treinamento e operação mais simples e eficientes. "Devolvemos 24 aviões para ajustar nossa frota para a dimensão da operação e garantindo que estivéssemos utilizando aviões mais novos", relacionou.
Sobre os ajustes das rotas, o presidente da Avianca disse que a estratégia é operar destinos com maior demanda. "Temos 130 rotas na América e na Europa. Ao todo, 25 rotas não rentáveis foram suspensas esse ano. Distribuímos nossa capacidade de rotas com alta demanda como Barcelona, Buenos Aires e Santiago, no Chile. E a partir de dezembro, vamos abrir a rota Bogotá-Assunção e voltaremos a operar Bogotá-Montevidéu", finalizou.
Segundo Anko, após anunciar o acordo com a Azul, em setembro, chegou a hora de expandir e buscar novas conexões. O codeshare permitirá que os passageiros da Avianca façam conexões para os destinos servidos pelas companhias brasileiras comprando apenas uma passagem.
Na ocasião, o presidente afirmou também pretende ampliar seus voos para o Brasil. Atualmente, oferece rotas de Bogotá para São Paulo e para o Rio de Janeiro, e de Lima, no Peru, para as duas capitais no Sudeste e mais Porto Alegre.
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Na tentativa de manter seu discurso de "olhando para o futuro", Anko van der Werff afirmou que a melhor notícias do ano é que 2019 está acabando, e que as transformações de 2020 e 2021 colocarão a companhia em melhores patamares. Por outro lado, o executivo foi bastante questionado sobre a imagem da empresa, uma vez que faz apenas cinco meses que a companhia aérea Avianca Brasil parou de voar, deixando mais de 2.000 funcionários desempregados, milhares de clientes sem informações e uma dívida de R$ 2,8 bilhões.
Firme, ele justificou dizendo que a Avianca Holdings é uma empresa e a Ocean Air (que usava o nome de Avianca Brasil) é outra. “Como seres humanos, sentimos muito pelo que aconteceu com a empresa brasileira. Mas são duas companhias totalmente diferentes, que sempre operaram separadas, com equipes distintas. Infelizmente, temos o mesmo nome, e isso nos afeta negativamente, mas não podemos ser responsabilizados pelos problemas financeiros de outra companhia".
Para o novo momento da empresa colombiana, seu presidente foi categórico ao afirmar que a chave é ter uma companhia competitiva e rentável. "Para isso, progredimos com a troca de títulos de US$ 550 milhões com vencimento em maio de 2020, alcançando uma participação de mais de 87% de acionistas. Junto com a United Airlines e a Kingsland, foi feito um acordo de empréstimo de R$ 250 milhões. E as conversas com aliados e credores têm tido resultados positivos no plano de reverificação da dívida", explicou Anko van der Werff.
Ainda de acordo com o executivo, houve também uma simplificação da frota para ter menos tipos de aviões e assim obter processos de manutenção, treinamento e operação mais simples e eficientes. "Devolvemos 24 aviões para ajustar nossa frota para a dimensão da operação e garantindo que estivéssemos utilizando aviões mais novos", relacionou.
Sobre os ajustes das rotas, o presidente da Avianca disse que a estratégia é operar destinos com maior demanda. "Temos 130 rotas na América e na Europa. Ao todo, 25 rotas não rentáveis foram suspensas esse ano. Distribuímos nossa capacidade de rotas com alta demanda como Barcelona, Buenos Aires e Santiago, no Chile. E a partir de dezembro, vamos abrir a rota Bogotá-Assunção e voltaremos a operar Bogotá-Montevidéu", finalizou.