Marcos Martins   |   19/07/2019 11:02

Boeing terá despesas de US$ 4,9 bilhões com o Max no 2T

Os números oficiais do segundo trimestre serão divulgados na próxima semana e serão um reflexo dos problemas com o 737 Max, que está proibido de voar após acidentes


Wikicommons/pjs2005
Modelo está proibido de voar após acidentes fatais
Modelo está proibido de voar após acidentes fatais
A Boeing anunciou hoje que os problemas causados pelo 737 Max vão gerar despesas de US$ 4,9 bilhões no segundo trimestre, após os impostos, devido às interrupções e atraso de entregas. Os números oficiais serão divulgados em 24 de julho. Os problemas iniciaram desde as quedas dos aviões da Lion Air, em outubro do ano passado, e da Ethiopian, em março deste ano, e todas os modelos estão em terra, aguardando uma nova liberação.

"Continuamos focados em devolver com segurança o 737 Max ao serviço", afirma o presidente e diretor executivo da Boeing, Dennis Muilenburg. "Este é um momento decisivo. Nada é mais importante para nós do que a segurança das tripulações e passageiros que voam em nossos aviões. O aterramento Max apresenta ventos contrários significativos e o impacto financeiro reconhecido neste trimestre reflete os desafios atuais e ajuda a abordar riscos financeiros futuros.”

Com a produção em ritmo mais lento, os custos de fabricação do modelo aumentaram US$ 1,7 bilhão. A fabricante está trabalhando com autoridades para garantir o retorno do modelo com segurança, após finalizar a correção do software, apontado como principal problema. A aprovação regulatória do 737 Max começará no quarto trimestre deste ano, segundo a Boeing.

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